A caminho da reserva Madikwe, na África do Sul, a nossa aventura começa nas montanhas, atravessando vales profundos, pendurados em cordas. Percorremos bosques a cavalo e almoçamos no topo de uma colina. Diversidade e diversão garantidas.
Antes dos safaris (ver Parte 1, Parte 2 , Parte 3 e Parte 4), embarcámos em Durban, onde decorreu a feira turística Indaba (para saber mais clique aqui), para um voo de uma hora até ao Aeroporto de Lanseria, próximo de Joanesburgo. É assim que chegamos ao Noroeste, uma das nove províncias da África do Sul.
Estamos em ambiente rural, observamos grandes extensões de campos de cultivo, casas baixas e, ao fundo, a dominar a paisagem, a cordilheira Magaliesberg, que nos apresentam como uma das cadeias montanhosas mais antigas do mundo, declarada Reserva da Biosfera pela UNESCO.
A biodiversidade da cordilheira, que junta pastagens, savana subsaariana e floresta afromontana, é acompanhada pela sua história humana, abrangendo uma linha temporal de um milhão de anos, desde os primeiros hominídeos.
A agricultura nesta região, particularmente na cidade de Brits, desenvolveu-se a partir da década de 1920, com a construção da barragem de Hartbeespoort. Cultivam-se vegetais, legumes e frutas, mas o território também é conhecido pela indústria pesada e mineração, principalmente pela abundância de platina.
Para apreciar a paisagem, subimos o teleférico de Hartbeespoort. As montanhas cobertas de vegetação parecem ondas do mar prestes a inundar a planície. É este cenário que serve de vista para o nosso almoço. Além dos vários restaurantes, há um percurso pedestre e diversas propostas de actividades.
Outra forma de apreciar as montanhas Magaliesberg é fazer um passeio a cavalo, percorrendo bosques cerrados e planícies abertas. É o que fazemos na Saddle Creek Adventures Hekpoort, uma quinta de actividades para grupos. Além de cavalos, há moto-quatro, karts, tiro com arco e outras propostas.
Para uma aventura mais radical, a Magaliesberg Canopy Tour é a proposta recomendada. Neste percurso de montanha, atravessamos vales até 70 metros de profundidade a deslizar em cordas. São 10 tirolesas em plena Reserva da Biosfera. Por isso, é preciso contrariar receios e manter os olhos abertos para apreciar a paisagem. Na travessia mais longa, deslizamos ao longo de um cabo de 140 metros.
Para completar a experiência de montanha, ficamos hospedados no De Hoek Country Hotel, com os seus jardins frondosos, onde macacos-vervet saltam de ramo em ramo, atrevendo-se mesmo a visitar as varandas dos quartos.
O hotel, de estilo colonial, com paredes de pedra e telhados pontiagudos, decorado com madeiras escuras no interior, encontra-se nas margens do rio Magalies, em Magaliesburg.
Estamos em Maio, é Inverno e a temperatura desce a pique quando o Sol se põe. Por isso, há lareiras nas salas comuns e nos quartos do hotel, com poltronas confortáveis onde podemos afundar-nos em reflexões sobre o dia que passou e planear as próximas aventuras.
Os caminhos desta viagem pela África do Sul levaram-nos sempre à natureza e à vida selvagem, desafiando uma afirmação de David Attenborough, que muito explorou estes caminhos, mostrando-os em documentários televisivos: “Parece-me que o mundo natural é a maior fonte de entusiasmo, a maior fonte de beleza visual, a maior fonte de interesse intelectual. É a maior fonte de tantas coisas na vida que fazem com que a vida valha a pena”.
O PressTUR viajou a convite do Turismo da África do Sul
Ver a reportagem completa:
Madikwe: safaris de sonho na África do Sul (Parte 1)
Madikwe: safaris de sonho na África do Sul (Parte 2)
Madikwe: safaris de sonho na África do Sul (Parte 3)
Madikwe: safaris de sonho na África do Sul (Parte 4)
Caminho para Madikwe: Noroeste da África do Sul além dos safaris (Parte 5)
Ligações:
Reserva Madikwe;
Madikwe Safari Lodge, o primeiro alojamento na Reserva Madikwe;
E o segundo alojamento: Royal Madikwe;
O Teleférico de Hartbeespoort e o passeio a cavalo na Saddle Creek Adventure Hekpoort;
As tirolesas na montanha, Magaliesberg Canopy Tour, e o De Hoek Country Hotel.
