O Sítio Arqueológico de Chichen Itzá e a sua famosa pirâmide são provavelmente um dos ‘postais’ que melhor representam a Riviera Maya e a sua valência cultural e histórica, e cumpre bem o objectivo de um dia enriquecedor.
Chichen Itzá, com cerca de cinco mil metros quadrados de área arqueológica, divide-se em três zonas principais, cada uma com um aglomerado de edificações impressionantes que vale a pena visitar.
Esta antiga cidade Maya data do século VII e teve o seu auge em meados do século X, e tem a particularidade de ter edificíos com diferentes estilos arquitectónicos, o que revela diversidade na origem dos seus habitantes que vinham de diferentes zonas do mundo Maya.
A capacidade de planificação e construção dos Mayas está presente na forma como o solo desta zona montanhosa foi nivelado nas três zonas de aglomerados de edifícios.
Ainda hoje, Chichen Itzá é uma espécie de uma planície na selva Maya, onde o Sol só dá tréguas na periferia dos imponentes edifícios.
A grande plataforma Norte conta com a estrela da companhia, a pirâmide de 30 metros de altura denominada Templo de Kukulcán, em homenagem ao Deus Kukulcán, que tem a forma de uma serpente com penas. Há dois fenómenos relacionados com esta pirâmide: o primeiro é observável ao final do dia, quando o Sol proporciona uma sombra em forma de serpente com penas que desce a pirâmide; o segundo é audível, e até pode ser estranho à chegada, visto que vários visitantes batem palmas em frente à pirâmide para ouvir o eco das mesmas, que devido à estrutura e ao tipo de pedra utilizado, tem um resultado semelhante ao som de um quetzal, uma ave característica da região.
O Grande Estádio é outro dos destaques de Chichen Itzá, com mais de 150 metros de comprimento e ladeado por muralhas com cerca de oito metros de altura, cada uma com um aro em pedra. Nas muralhas é possível encontrar representações de equipas, numa das quais um elemento está decapitado com sangue a jorrar em forma de serpentes.
O Templo dos Guerreiros, uma pirâmide com um templo com colunas no topo encerra os destaques da grande plataforma Norte.
A plataforma Osário também dispõe de uma pirâmide com um templo no topo, que tem a particularidade de dar acesso a uma gruta natural, a mais de 10 metros de profundidade, e o restaurado Templo de Xtoloc.
A plataforma central conta com o Observatório Caracol, um edifício que se destaca pela sua espécie de cúpula, o Palácio Las Monjas, e o renovado Akab Dzib.
Esta metrópole Maya foi erguida numa zona fértil em cenotes, rios subterrâneos que abasteciam a população, o mais famoso dos quais é o Cenote Sagrado, que recebia oferendas em ouro, jade e incenso, bem como sacrifícios humanos ao Deus da Chuva, Chaac. É possível visitar o Cenote Sagrado, que se encontra a céu aberto, e depois fazer o percurso até ao cenote mais próximo onde é possível dar um mergulho.