Os cenotes são rios subterrâneos acessíveis em cavernas que alimentam a flora e fauna da região da Riviera Maya, abasteceram os Mayas e proporcionaram o crescimento das suas cidades, mas também são maravilhas da Natureza ‘feitas à medida’ para observar, explorar e, claro, dar uns mergulhos.
Ao descobrir o meu primeiro cenote, percebi que a água fresca no México não é exclusiva do gelo dos mojitos que me foram servidos, e é uma sensação muito bem vinda dar um mergulho nesta água depois de explorar Chichen Itzá.
Há vários cenotes nesta região, alguns que já abateram e parecem mini-desfiladeiros que é possível conhecer num passeio à sombra das rochas, enquanto outros podem ser experienciados com um mergulho de zip line ou numa exploração aquática, subterrânea e em contacto directo com os seus inquilinos, os morcegos.
Os cenotes semi-cobertos, com reentrâncias no topo, têm raios de luz que cortam a escuridão destas cavernas, e que complementam a iluminação artificial e as plataformas para mergulhar e nadar (sempre com colete de salvação).
Um passeio com guia num cenote é uma oportunidade de exploração a não perder, excepto no caso de pessoas susceptíveis a ataques claustrofóbicos e com o complexo “Bruce Wayne” de aversão a morcegos, que acabam por estar a menos de dois palmos das nossas cabeças.
O PressTUR viajou a convite da Soltour