Ao largo da Península do Yucatán encontra-se uma ilha com sete quilómetros de comprimento por cerca de 650 metros de largura, a Isla Mujeres, onde é possível passar um dia entre a praia e as lojas, a gastronomia, as bebidas e a animação.
Começando pelo início, o acesso à ilha pode fazer-se num catamarã, com uma refeição e bebidas incluídas, e a oportunidade de fazer snorkeling numa zona de recife onde nos cruzamos com tartarugas e raias.
Depois do passeio de barco e da sessão de mergulho, chega a vez de desembarcar em Isla Mujeres, um desembarque movimentado numa zona que muito rapidamente se transforma numa espécie de centro comercial tantas as lojas de artesanato, souvenires e de infinitas tequillas.
Chegando a uma das ruas é preciso fazer uma opção, táxi, carrinho de golfe (sim, esses), ou uma scooter (sim, essas), ou simplesmente levantar os ombros e lembrar-se que que a ilha tem sete quilómetros de comprimento e dá para caminhar.
O caminho, esse pode ser feito nas ruas ladeadas por lojas de souvenires e artesanato, bares e restaurantes e pequenos alojamentos. De notar que, devido ao cariz turístico da ilha, é possível caminhar em segurança nestas ruas.
A praia de areia fina e branca também convida a um passeio, que pode ser interrompido por bons motivos: o mar translúcido puxa-nos a mergulhos. Contudo, acaba por ter um travo de frustração porque a água está quente, não tanto como o Sol, mas se esta for a ‘última gota’, a sugestão é uma bebida fresca e tropical num dos muitos bares da ilha.
E onde é que estão “las mujeres”?
O nome Isla Mujeres deve-se ao facto de os espanhóis, quando invadiram a região, terem encontrado uma série de representações de uma deusa maya nesta ilha. Para os Mayas, a ilha era uma espécie de santuário a Ixchel, a deusa da medicina e da fertilidade, que tinha aqui um templo em sua honra, que foi destruído por um furacão nos anos 80.
Além de ser um local sagrado para os Mayas, estes também exploraram os lagos no seu interior para extrair sal, algo que também foi feito por piratas, no século XIX, que aqui encontravam um refúgio nas Caraíbas.
O PressTUR viajou a convite da Soltour