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Mundo selvagem na República Dominicana

As praias idílicas são as primeiras imagens que surgem na mente de quem pensa em visitar a República Dominicana, mas com igual abundância e fascínio existe no país um mundo selvagem para explorar: florestas, cascatas, lagoas e um arquipélago que é um santuário de vida natural. Saiba mais aqui.

Para conhecer esta faceta do país, fazemos uma excursão de um dia inteiro pelo Norte da República Dominicana, saindo às 8h30 de Bávaro, na zona Este da ilha, e regressando pela hora de jantar.

No caminho, a paisagem mostra-nos vegetação densa, de onde se erguem palmeiras altíssimas. Nos intervalos deste cenário, vemos por vezes pradarias ou pequenas povoações com edifícios térreos ou no máximo de dois andares.

Montanhas, planícies e vilas acompanham-nos ao longo de uma hora até à primeira paragem, em Motanha Redonda. Subimos para um camião todo-o-terreno, com bancos corridos, que nos leva montanha acima. Pelo som do motor, parece que vamos sempre na primeira mudança, a lutar com a subida íngreme de terra batida.

No topo, a 350 metros de altitude, espera-nos a paisagem de uma ilha coberta de verde até ao mar, com montanhas de um lado e duas lagoas do outro. Podemos apreciar a vista calmamente num baloiço, numa cama de rede ou no restaurante, enquanto os mais aventureiros fazem Zip Line.

Sentado numa cadeira de baloiço está Ramón Pion, o proprietário do terreno há 35 anos e dono da frota de camiões e jipes que levam os turistas a este miradouro. Diz-nos que recebe ali cerca de um milhão de visitantes por ano. Sentiu uma quebra forte nas visitas quando foram suspensos os voos da Rússia, devido à guerra na Ucrânia, mas está a recuperar com outros mercados.

 Parque Nacional Los Haitises

Regressamos à estrada que percorre o Norte da ilha para seguirmos para Oeste. Passamos por Miches e Sabana de la Mar até que o nosso guia, Santiago, anuncia a chegada ao que diz ser o “pulmão da República Dominicana”, o Parque Nacional Los Haitises.

Embarcamos numa lancha e navegamos nas curvas apertadas pelo mangal, embrenhados na vegetação, até sairmos para mar aberto. Erguem-se aqui formações rochosas encimadas por vegetação, a fazer lembrar destinos na China, e habitadas por centenas de aves. Pelicanos, garças, fragatas e outras.

Infelizmente, as nuvens são incapazes de segurar a chuva por mais tempo e temos que encurtar a visita. Vemos apenas uma ínfima parte dos 1.600 quilómetros quadrados deste santuário de vida selvagem e levamos para casa a vontade de regressar.

Rancho Yanigua

A última experiência do dia leva-nos a conhecer a vida rural da República Dominicana. Boa parte do caminho é numa estrada de terra batida, mas sem solavancos dificilmente se chega aos recantos mais isolados deste país.

No Rancho Yanigua espera-nos uma refeição tradicional dominicana preparada num fogão a lenha. Frango, peixe frito, feijão e um inesquecível pão de côco, acompanhados por uma cerveja nacional Presidente, bem gelada. A mais simples das refeições pode ser a mais marcante. Pelo sabor, sem dúvida, mas também pelo local, um simples abrigo de madeira em plena floresta.

Para terminar, um copo de Mama Juana, a bebida tradicional dominicana que mistura rum, vinho tinto, mel, casca de árvore e ervas.

Simon Duran comprou esta quinta há 20 anos. “Fazia passeios turísticos nos Haitises e percebi que faltava aqui um restaurante onde os visitantes pudessem comer a comida tradicional”, diz-nos.

Além da cozinha, Simon cultiva café e cacau. Enquanto explica o processo da confecção do chocolate, dá-nos a provar o cacau em estados diferentes: maduro, seco, tostado e moído; depois misturado com mel e ainda derretido com açúcar.

Simon Duran mostra-nos ainda a sua mina de âmbar, de onde apenas tem conseguido extrair pedras de pouco valor. Se conseguisse meio quilo do âmbar azul, o mais valioso, poderia vendê-lo por 70 mil dólares, diz-nos.

A nossa visita termina da melhor maneira: barramos o corpo em argila, que nos garantem ter poderes de rejuvenescimento, e mergulhamos na cascata Salto Yanigua para a despedida.

 

O PressTUR viajou a convite do operador turístico Newblue

 

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