O alojamento turístico do Algarve teve uma taxa de ocupação de 82,3% no mês de Julho, tradicionalmente o segundo mais forte do ano, mas que este ano evoluiu em baixa e com os mercados português e alemão a serem apontados como os principais responsáveis.
Segundo a AHETA, Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve, a ocupação em Julho deste ano foi inferior em 1,1 pontos percentuais à de Julho de 2019, pré-pandemia, e também 4,2 pontos menor que há um ano.
A informação da AHETA acrescenta que “os mercados que mais contribuíram para a descida homóloga verificada foram o português com -7,4 pp [pontos percentuais], e o alemão, com -3,3pp”.
Já no fim de Julho, ao avançar os dados relativos ao alojamento turístico no primeiro semestre, o INE tinha chamado a atenção que as “dormidas no Algarve continuam abaixo dos níveis de 2019” (para ler mais clique: INE avisa que “dormidas no Algarve continuam abaixo dos níveis de 2019”).
Na sua informação de hoje, a AHETA avança que “as principais descidas, face a 2019, verificaram-se em Monte Gordo / Vila Real de Santo António (-10,7pp) e Lagos / Sagres (-4,9pp)”.
O que correu melhor, de acordo também com a AHETA, foram os mercados emissores irlandês, que aumentou a sua ocupação em 5,4 pp, britânico, com +3,6 pp, e Estados Unidos e Canadá, com +1,0 pp.
As zonas que tiveram melhor desempenho relativamente a 2019 foram Tavira (+10,9pp), Carvoeiro / Armação de Pêra (+3,6pp), e Vilamoura Quarteira / Quinta do Lago (+3,4pp).
A AHETA informou ainda que apesar da queda da ocupação, o alojamento turístico algarvio teve um aumento da estada média dos clientes e, 2,4%, para 5,2 noites e que as estadas médias mais prolongadas foram as do mercado irlandês, com 7,2 noites, seguido do alemão, com 6,6 noites.