Os gastos de turistas residentes no Brasil, que até Outubro, inclusive, são o 7º mercado com mais gastos em Portugal, ficaram nos primeiros onze meses deste ano em 11,1 mil milhões de dólares, que representam um aumento em 149,4% em relação ao período homólogo do ano passado, mas ainda ficam 36,7% abaixo de 2019, pré-pandemia.
A informação divulgada pelo Banco Central do Brasil indica que com esse decréscimo dos gastos, o crónico défice da balança brasileira das viagens e turismo reduziu-se face ao período pré-pandemia em 42,7%, porque os gastos de turistas estrangeiros no Brasil também ainda estão com decréscimo em 24,9%, embora em relação ao ano passado tenham um aumento em 73,9%.
Segundo o Banco Central do Brasil, os brasileiros despenderam em turismo no estrangeiro, de Janeiro a Novembro deste ano, 11.138,86 milhões de dólares, enquanto os gastos no Brasil por turistas estrangeiros foram de 4.481,36 milhões de dólares.
A balança brasileira das viagens e turismo apresenta assim, nos primeiros onze meses deste ano, um défice de 6.657,51 milhões de dólares.
No mês de Novembro, o défice foi de 641,01 milhões de dólares, com os gastos de turistas brasileiros no estrangeiro a atingirem 2.576 milhões de dólares e os gastos no Brasil por turistas residentes no estrangeiro a ficarem em 320 milhões.
Novembro foi assim um mês em que os gastos no Brasil de turistas residentes no estrangeiro aumentaram 38,3% e os gastos de turistas brasileiros no estrangeiro subiram 75,3%, provocando um aumento do défice em 115% ou 342,84 milhões de dólares.
Em Portugal, onde o banco central ainda só disponibilizou dados até Outubro, a informação indica gastos de turistas residentes no Brasil no montante de 606,69 milhões, de Janeiro a Outubro, em queda de 5,3% relativamente ao período homólogo de 2019, embora no último mês desse período até tenha havido um aumento em 19,3%.
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