O CEO da easyJet, Johan Lundgren, afirmou hoje que a “maneira mais rápida e económica de reduzir as emissões de carbono” é a modernização do espaço aéreo europeu, que ainda utiliza rotas criadas há mais de 70 anos.
Muitos dos corredores aéreos utilizados actualmente foram construídos nos anos 1950 e “já não são adequados”, frisou o executivo numa apresentação hoje na Universidade de Cranfield, em Inglaterra.
Na mesma ocasião, o Chief Operating Officer da easyJet, David Morgan, frisou que a modernização do espaço aéreo europeu permitiria à low cost reduzir em mais de 10% as suas emissões de carbono por ano, o que equivale a 663,7 mil toneladas de CO2.
As conclusões apresentadas por David Morgan resultam de uma análise feita pela companhia aérea aos seus voos ao longo de 12 meses.
Aplicando esta análise a toda a aviação europeia, a easyJet estima que a modernização do espaço aéreo poderia ajudar a eliminar 18 milhões de toneladas de CO2 dos céus europeus a cada ano.
O estudo destaca que o Reino Unido, Itália, França, Espanha e Suíça são os países com maior necessidade de melhorias no espaço aéreo. Portugal figura em duas das cinco rotas consideradas mais ineficientes, designadamente Faro – Londres-Gatwick e Porto-Genebra.
A easyJet conclui que os voos são mais longos que o necessário e a aproximação aos aeroportos tem um planeamento ineficaz, o que contribui para um excesso de poluição produzida durante as diferentes fases de voo.
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O PressTUR viajou para Inglaterra a convite da easyJet
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