O alojamento turístico português cobrou em média 188,70 euros por cliente alojado em 2022, indicam os dados publicados hoje pelo INE, segundo os quais houve um aumento em 19,2% ou 30,4 euros em relação a 2019, pré-pandemia.
Os dados permitem ver que o valor médio mais elevado verificou-se no alojamento turístico na Madeira, que teve 1,77 milhões de hóspedes a pagarem em média 298,2 euros.
Seguiu-se o Algarve, que esteve muito próximo em valor médio por hóspede, com 298,1 euros por cada um dos 4,74 milhões de clientes que tiveram alojados em 2022.
Já abaixo dos 200 euros por cliente seguiu-se a Área Metropolitana de Lisboa, com 7,66 milhões de clientes a 199,5 euros, seguindo-se os Açores (804,4 mil hóspedes), com 181,1 euros por hóspede, o Alentejo (1,55 milhões de hóspedes), com 142,8 euros, o Porto e Norte (6,05 milhões de hóspedes), com 122,7 euros, e o Centro (3,9 milhões de hóspedes), com 99,1 euros.
O ano de 2022 caracterizou-se por ficar ligeiramente abaixo de 2019 em número de hóspedes no alojamento turístico (-2,3% ou menos 627,3 mil) e até mesmo em número de dormidas (-0,9% ou menos 618,7 mil), mas ainda assim recorde de proveitos, com 5.003,4 milhões de euros, em alta de 16,5% ou 707,6 milhões.
Os dados mostram que estas tendências traduziram-se num aumento médio da receita por hóspede face a 2019 em 19,2% ou 30,4 euros, para 188,7 euros, com aumentos a dois dígitos em todas as regiões.
O aumento mais forte foi o que ocorreu no Alentejo, em 32%, seguindo-se o Algarve, com +23,2%, Lisboa e Vale do Tejo, com +19,5%, Açores, com +19,4%, Porto e Norte, com +16,7%, Centro, com +14,9%, e Madeira, com 8,5%.
Em valor, o maior aumento foi o que se verificou no Algarve, em 56 euros, seguindo-se Alentejo, com mais 34,6 euros, Lisboa, com mais 32,5 euros, Açores, com mais 29,4 euros, Madeira, com mais 23,3 euros, Porto e Norte, com mais 18,2 euros, e Centro, com mais 12,8 euros.
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