spot_img
- Publicidade -
- Publicidade -spot_img

Recorde de RevPAR em 2022 sem ‘adesão’ da ocupação

O alojamento turístico em Portugal bateu recordes de RevPAR em 2022, mas apenas nos Açores a ocupação dos quartos atingiu novo máximo, enquanto nas restantes regiões houve clara preponderância do preço médio.

Em 2022, o alojamento turístico dos Açores atingiu uma receita média de quartos por quarto disponível (RevPAR, do inglês para Revenue per Available Room), que é um dos indicadores mais seguidos para comparações internacionais, de 46,6 euros, +22,5% ou mais 8,6 euros que em 2019, reflectindo um aumento do preço médio em 12,6% ou 9,9 euros e uma subida da taxa de ocupação dos quartos em 8,8% ou 4,3 pontos, para 52,9%.

Os dados preliminares de 2022 divulgados hoje pelo INE indicam que foi um ano de RevPAR recorde em todas as regiões, com uma média nacional de 56,2 euros, +13,8% ou mais 6,8 euros que em 2019, mas com o aumento a vir essencialmente da subida do preço médio, que aumentou 16,4% ou 14,6 euros, para 103,9 euros, o que chegou para compensar a queda da taxa de ocupação de quartos em 2,2% ou 1,2 pontos, para 54,1%.

E esta foi mesmo a tendência dominante, designadamente nas regiões turísticas com mais peso, como Lisboa, onde a RevPAR subiu em relação a 2019 em 8,9% ou 6,6 euros, para 80,3 euros, mas a taxa de ocupação ficou abaixo de 2019 em 4,6% ou 3,2 pontos, em 65,7%.

No Algarve, a RevPAR média foi de 64,1 euros, +17,5% ou mais 9,6 euros que em 2019, pela subida do preço médio em 21,7% ou 20,7 euros, para 116 euros, enquanto a ocupação baixou 3,4% ou 1,9 pontos, para 55,3%.

No Porto e Norte, a RevPAR subiu 7,7% ou 3,3 euros em relação a 2019, para o recorde de 46,2 euros, pela subida do preço médio das diárias em 13,5% ou 11,1 euros, mais que compensando a queda da taxa de ocupação em 5,1% ou 2,7 pontos, para 49,2%.

Já na Madeira a RevPAR subiu para o valor recorde de 59,7 euros (+34,8% ou mais 15,4 euros que em 2019) por aumentos tanto da tarifa média das diárias (+23,8% ou mais 16,4 euros, para 85,2 euros) e subida da taxa de ocupação dos quartos (+8,9% ou mais 5,7 pontos, para 70,1%), mas sem superar o máximo atingido em 2017, de 72,1%).

Os alojamentos turísticos localizados no Alentejo e no Centro também atingiram novos máximos de RevPAR, respectivamente com 40,6 euros e 27,5 euros, no primeiro caso em alta de 23,6% ou 7,5 euros em relação a 2019 e no segundo com uma subida de 10,6% ou 2,6 euros.

A subida da RevPAR no Alentejo resultou de aumento do preço médio em 23,3% ou 19,4 euros, para 102,7 euros, enquanto a ocupação dos quartos baixou ligeiramente, em 0,5% ou 0,2 pontos, para 39,6%.

No Centro a subida da RevPAR foi por aumento do preço médio em 12,1% ou 7,8 euros, para 72,2 euros, mas a taxa de ocupação foi de 38,1%, abaixo de 2019 em 1,4% ou 0,5 pontos.

Ver também:

Preços do alojamento turístico português atingiram novos máximos em todas as regiões

Alojamento turístico português somou mais de 5.000 milhões de euros pela primeira vez

Alojamento turístico do Algarve teve o maior aumento de proveitos do ano de 2022

Para aceder ao site do INE clique aqui.

 

- Publicidade-spot_img
- Publicidade -spot_img