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Reservas e custos previstos na TAP levam CEO a prever bons resultados este ano

O CEO da TAP, Luís Rodrigues, revelou hoje que as reservas para os próximos seis meses e os custos previstos permitem perspectivar que a companhia aérea alcançará bons resultados este ano, melhores que o previsto.

“Não há neste momento nenhuma indicação para que a TAP não consiga cumprir o orçamento a que se propôs em 2024 e ultrapassá-lo”, frisou hoje Luís Rodrigues, em resposta aos deputados na Comissão de Economia, Obras Públicas e Habitação.

O CEO da TAP sustentou a sua previsão com as reservas já efectuadas para os próximos seis meses e com a visibilidade sobre os custos, designadamente de combustível, “sobre o qual estamos protegidos significativamente”, além de “custos com pessoal, taxas aeroportuárias e afins”.

Questionado sobre os prejuízos no primeiro trimestre, Luís Rodrigues afirmou que se está “a insistir num ponto que não vale a pena” e frisou que não conhece nenhuma companhia aérea que tenha lucros nos primeiros três meses do ano.

Para enfatizar que a operação está a correr bem, o CEO da TAP desafiou os deputados a chamá-lo no fim do ano “para explicar os bons resultados da companhia”.

Antes de Luís Rodrigues, já o Chief Financial Officer da TAP, Gonçalo Pires, tinha justificado os prejuízos do primeiro trimestre (clique para ler: TAP justifica prejuízos com custos com pessoal e efeito de sazonalidade).

Luís Rodrigues frisou que a TAP “é hoje a companhia aérea mais pontual do Aeroporto de Lisboa”, está a ter bons desempenhos no tratamento de bagagens e no tratamento de passageiros em transferência, “que são coisas fundamentais”, e terá “os resultados disso num futuro próximo”.

O CEO da companhia aérea garantiu ainda que a paz social alcançada “está a permitir trabalhar na eficiência da operação”, apesar de existirem situações pontuais para resolver com os trabalhadores.

“Neste momento temos a paz social estabelecida e todos acreditamos que se vai manter e que nos permitirá trabalhar na eficiência da operação para, no futuro, de 2026 para a frente, conseguir renegociar novamente os Acordos de Empresa”, sublinhou Luís Rodrigues. “Atravessaremos essa ponte quando lá chegarmos”.

Objectivo é ser “sustentadamente rentável”

Questionado sobre as ambições da companhia, o CEO da TAP recordou que se trata de uma empresa pública e que, enquanto tal, “o seu objectivo não é maximizar o lucro, é ser sustentadamente rentável”.

“Não estou à procura de recordes ano após ano. Estou a procura de estabelecer a TAP como uma empresa sustentadamente rentável que pague muito bem aos seus funcionários, accionistas e clientes”, enfatizou o CEO da companhia aérea, reconhecendo que “este desafio não é fácil, não é rápido, não é linear e não é isento de erros e de críticas”.

Para aceder ao site da TAP clique aqui.

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