Poucos minutos antes da partida do seu primeiro voo longo curso do Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, para as Caraíbas, o seu director-geral em Portugal, Duarte Correia, já ‘sonha’ em reforçar a oferta no próximo ano, e até revela que a sua aposta é Varadero, Cuba.
“A nossa ideia é testarmos com este voo outras oportunidades para o futuro, quem sabe se um Varadero no próximo ano à partida do Porto”, comentou Duarte Correia com o grupo de jornalistas convidado a viajar nesta primeira ‘perna’ da operação da rota Porto – Punta Cana, que não sendo inédita há muitos anos que já não existia.
Duarte Correia admitiu que trata-se apenas de conjecturas, pois ainda não está delineada a operação de 2023, mas sem deixar de expressar o seu optimismo.
“Com o sucesso desta operação [iniciada hoje] tenho que acreditar que no próximo ano podemos ter um segundo destino de longo curso à partida do Porto, e isso é fantástico”, destacou, lembrando que o operador que dirige, bem como a sua concorrência, têm mantido apenas voos do Porto para destinos de médio curso, como as ilhas espanholas.
Além do incremento do número de destinos, Duarte Correia realça que é aposta anunciada pelo nº1 da empresa, Gabriel Subías, colocar no mercado português o mais recente avião de longo curso da Airbus, o A350.
“Supostamente o avião está contratado. Agora vamos lá a ver”, começou por comentar, para acrescentar que “foi anunciada a compra de mais um 350 e um 321 LR, que é para fazer médio e longo curso com menor capacidade” e que “o 350 foi a aposta, foi o nº1 do grupo, o Gabriel Subías, que disse que queria ver um 350 à partida de Portugal”.
Mais do que uma questão de prestígio, o que está em causa é económica, pois, realçou Duarte Correia, “embora o A330 sirva os nossos propósitos, o 350 tem outras capacidades, em primeiro lugar o número de lugares, que passa para 420, e uma poupança de combustível na ordem dos 25%”.