O número de passageiros da operação global da MSC Cruzeiros em 2023 foi cerca de 50% superior ao da operação pré-pandémica, da temporada de 2019, sendo que a temporada de 2024 em Lisboa vai ser alargada em dois meses e vai ter 19 cruzeiros Lisboa-Lisboa.
Eduardo Cabrita, director-geral da MSC Cruzeros em Portugal, em conversa com a imprensa à margem do evento de escala inaugural do MSC Euribia em Lisboa, fez um balanço global do ano de 2023.
“As contas estão praticamente finalizadas, e devemos ter mais 50% de passageiros do que tivemos em 2019, o que é muito agradável, partindo do princípio de que 2024 pode ter um ligeiro aumento sobre 2023”, embora não tão acentuado como de 2019 para 2023.
O mercado português, com 52.000 passageiros, confirmou as perspectivas do director-geral de mais de 50.000 clientes portugueses nesta temporada, como havia sido noticiado pelo PressTUR.
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Em relação a perspectivas de vendas para itinerários a bordo do Euribia, o director-geral da MSC Cruzeiros apontou que “este ano de 2024, embora as vendas já tenham começado há bastantes meses, está a ser tão mais agradável que 2022 para 2023”.
“Parece-nos que há um sentimento de que as férias passam definitivamente a ser parte integrante da vida das pessoas como era no pré-pandemia”, indica o director-geral, acrescentando que não é só no Euribia, “estamos a ter aumentos de procura superiores ao que tínhamos em 2023, 2022 e por aí fora, mas muito superiores ao que tínhamos em 2019”.
A MSC Cruzeiros vai operar 19 itinerários Lisboa-Lisboa (com partida e chegada à capital portuguesa) entre Abril e Outubro, alargando em dois meses o período de operação dos últimos dois anos, que foi entre Junho e Outubro, e quatro em relação ao período anterior que era apenas nos meses de Setembro Outubro e Novembro.
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“A expectativa é grande”, indica o director, em relação a esta alteração de operação em Lisboa, acrescentando que a companhia já começou a investir numa campanha de marketing da qual esperam resultados. Eduardo Cabrita afirmou ainda que a resposta do mercado português a estas 19 partidas Lisboa-Lisboa vai ter um papel importante na definição dos resultados da temporada.
Para o responsável, entre Abril e Maio, os dois novos meses de operação da MSC em Lisboa, o mais desafiante será Maio, devido à proximidade com o Verão, que pode fazer com que os clientes optem por esperar.
“O panorama é que o sector continue a crescer, e que haja espaço também para mais itinerários”, indicou o responsável pela companhia em Portugal, acrecentando que a MSC opera em mar português há 13 anos, e só nos últimos três, como foi mencionado acima, é que arriscou no aumento do período de operação.
A operação da MSC em Portugal na temporada de 2025 deve ser semelhante a esta, que o director considera o “ano zero”. “Não acredito, para já, que faça sentido ter cruzeiros no Inverno com saída e chegada a Lisboa, entre Outubro e Abril, porque notamos que o mercado não reage tão bem ao Inverno como ao Verão”, sendo que os clientes com o tempo mais frio preferem o Mediterrâneo ou outros destinos mais quentes.
No que diz respeito às preferências do mercado português, estas recaem sobre o Mediterrâneo, destino em relação ao qual “sentimos que é pela proximidade”, não só devido ao que o cliente poupa na travessia aérea, mas também devido à qualdade dos destinos perto da área geográfica de Portugal.
Ao Mediterrâneo segue-se o Norte da Europa, juntamente com os cruzeiros Lisboa-Lisboa, as Caraíbas e os Emirados, nas preferências do público português.
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