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Grupo GEA Portugal prevê fechar o ano com quase 600 agências de viagens

Os administradores do Grupo GEA Portugal, Carlos Baptista e Pedro Gordon, revelaram que a empresa acrescentou mais de 90 agências de viagens à sua rede ao longo deste ano, aproximando-se dos 600 balcões.

Em conferência de imprensa durante a 20ª Convenção do Grupo GEA Portugal, em Tróia, Carlos Baptista especificou que o número de empresas associadas até ao final do ano será superior a 475 e o número de balcões, superior a 580.

Até Outubro, as vendas de produtos de operadores turísticos, cruzeiros, bancos de camas e rent-a-car feitas pelas agências de viagens do Grupo GEA Portugal, incluindo as novas agências, cresceram 7,2% em relação ao ano passado.

Todas as áreas estão com crescimentos, mas as vendas de cruzeiros são as que mais crescem. As centrais de reservas são a segunda área com maior crescimento nas vendas das agências GEA, “o que pressupõe aumento da venda de pacotes próprios”, frisou Carlos Baptista.

Ainda assim, os operadores turísticos representam a maior fatia, “entre 60% a 65%” das vendas das agências do grupo.

Entre os parceiros MundiGEA, que são as empresas com acordos mais vantajosos para o Grupo GEA Portugal, a Newblue, a TourDiez e a Soltour foram as que registaram os maiores volumes de vendas pelas agências de viagens do grupo.

Rentabilidade

Carlos Baptista destacou que a rentabilidade das agências de viagens do Grupo GEA Portugal aumentou mais do que a produção este ano, porque “estamos a trabalhar melhor as nossas parcerias” e “a criar valor para os nossos associados”.

Na área da aviação, a rede aumentou o número de contratos com companhias aéreas de sete para 16, possibilitando um aumento de rentabilidade de 300% em relação a 2022, de acordo com o executivo.

Na área da operação turística, as remunerações (rappel) das agências GEA aumentaram 10%. O grupo conta com mais de 65 contratos assinados com fornecedores, incluindo 16 MundiGEA, mais dois que em 2023.

Excesso de oferta

No início deste ano, com a inflação elevada, as taxas de juro a subir e o rendimento disponível dos portugueses a descer, “havia muita apreensão”, mas “o mercado cresceu”, frisou Carlos Baptista.

O executivo defende que este crescimento “é demonstrativo de que o consumidor cada vez mais – e até mesmo com menos rendimento disponível – coloca as viagens como uma prioridade”.

Para Carlos Baptista, 2024 “foi um ano mais difícil do ponto de vista da venda”, porque apesar dos crescimentos homólogos nas vendas antecipadas, houve “um fenómeno a que não assistíamos há alguns anos, que foi last minute [vendas de última hora] de forma muito vincada”.

As promoções de última hora demonstram “alguns problemas no escoamento de produto e isso leva sempre a uma baixa de rentabilidade para todos os players do mercado”, acrescentou Carlos Baptista.

O administrador do Grupo GEA Portugal considera que houve excesso de oferta este Verão e espera que para 2025 “possa haver alguma atenção na dimensão do produto colocado no mercado”.

Ver também:

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Para aceder ao site da GEA Portugal clique aqui.

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