“Continuará a ser nosso papel influenciar decisões estratégicas para o turismo, através de compromissos, de consensos sociais e institucionais”, afirmou o presidente da Confederação do Turismo de Portugal (CTP), Francisco Calheiros, na tomada de posse do seu “último mandato”, até 2027.
“Vamos continuar, neste mandato, a tudo fazer para influenciar decisões que permitam a construção de legislação mais adequada ao estabelecimento de políticas públicas cada vez mais eficientes, mais amigas do investimento e da iniciativa privada, mais propiciadoras da geração de riqueza e do fortalecimento do tecido empresarial da actividade económica do turismo”, frisou o dirigente.
Presidente da CTP desde 2012, Francisco Calheiros afirmou esta terça-feira que “é com uma grande convicção, compromisso, trabalho e dedicação” que irá nortear o seu caminho à frente da CTP, neste que é o seu “último mandato”.
Com 11 eixos estratégicos definidos para este triénio, o dirigente destacou a “necessidade imperiosa” de haver uma “solução para o novo aeroporto”, defendendo “que se decida rápido, mas que se tome uma decisão que tenha em conta o curto, o médio e o longo prazo”.
Outra prioridade para Francisco Calheiros é a reforma do Estado, “para que este se torne mais ágil, menos burocrático e que olhe mais para as empresas, que bem necessitam, por exemplo, de pagar menos impostos e ter menos custos de contexto”.
O dirigente defende ainda a redefinição dos “apoios à internacionalização e o reforço da promoção externa do país”.

Outros eixos estratégicos da Confederação para este triénio incluem a privatização da TAP, a fiscalidade e custos de contexto, a concertação social, capital humano e sua qualificação, a transformação digital, os fundos comunitários, a sustentabilidade ambiental, o reforço do papel do associativismo do turismo e a demografia.
Numa mensagem em vídeo, o presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, desafiou a CTP “fazer ainda mais e melhor” perante os “novos tempos difíceis, incertos e desafiantes”.
“Temos de repensar onde não mudámos, onde não surpreendemos em áreas tradicionais do turismo, ou no custo-benefício da concentração excessiva em certos pontos, ou no apelo a públicos que podem fraquejar por causa da situação externa”, frisou ainda o presidente da República, declarando “confiança absoluta” no presidente da CTP e na sua equipa.
Ver também: Novo ministro da Economia quer “agigantar o turismo e a economia portuguesa”
Para aceder ao site da CTP clique aqui.