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Bloco de Esquerda propõe substituição dos voos entre Lisboa, Porto e Faro por ligações ferroviárias

O Bloco de Esquerda (BE) propõe acabar com os voos entre Lisboa, Porto e Faro até 2030, substituindo-os por “ligações ferroviárias reforçadas, rápidas e preços acessíveis”.

O partido propõe que a Assembleia da República recomende ao governo “a substituição progressiva, e total até 2026” dos voos entre Porto e Lisboa e entre Lisboa e Faro, assim como “a substituição progressiva, e total até 2030” dos voos entre Porto e Faro, “por ligações ferroviárias reforçadas, rápidas e preços acessíveis”.

A estas interdições, o Bloco de Esquerda (BE) recomenda que se excepcione “os voos correspondentes a escalas para voos com origem ou destino internacional ou nas regiões autónomas”.

A proposta, apresentada num projecto de resolução entregue na Assembleia da República na sexta-feira, dia 12 de Abril, começa por destacar que “a aviação contribui com cerca de 3% para as emissões globais de gases com efeitos de estufa”.

“Existem ainda um outro conjunto de impactos negativos da aviação como a poluição sonora e por partículas finas”, acrescenta o BE.

O partido defende que Porto, Lisboa e Faro estão “a distâncias relativamente curtas” e, desta forma, os voos podem ser substituídos por ligações ferroviárias “com qualidade e, nalguns casos, mesmo com relativa rapidez”.

“Consideramos que essa definição de prioridade ao caminho-de-ferro deve ser assumida e deve começar uma reorganização para a substituição, redução e finalmente interdição de ligações aéreas entre estes três aeroportos. Devem ser excluídas destas limitações os voos que sirvam de escala para voos com origem ou destino internacional ou nas regiões autónomas”, sublinha o documento.

Sobre as ligações aos Açores e Madeira, o BE sublinha que “a aviação é essencial para a ligação às e entre as ilhas das regiões autónomas e como tal deve ser assegurada a devida resposta de transporte aéreo”.

O partido também propõe que o governo “crie e publique metas concretas de redução destes voos domésticos em Portugal continental, com início em 2024” e “que seja apresentado um relatório anual à Assembleia da República com as viagens aéreas substituídas e o respetivo balanço de emissões de carbono”.

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