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Estratégia Turismo 2035 vai ser discutida ao pormenor em sete temas

A Estratégia Turismo 2035, que será apresentada em Fevereiro de 2025, está na fase de transição para as reuniões temáticas, que vão ao pormenor em determinadas temáticas.

A elaboração da Estratégia Turismo 2035 já passou por sete conferências regionais, às quais acresce outra com a APECATE, e agora está no período de transição que antecede as reuniões temáticas, indicou, em conversa com a imprensa, Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal.

De acordo com o presidente, primeiro foi ouvido o sector e agora é a fase de ir ao pormenor, por temas, nomeadamente “comunidades”, “lideranças”, “ambiente e sustentabilidade”, “mercados”, “tecnologia e inteligência artificial”, “formação” e “mobilidade”.

Assim que estiver preparada, em Janeiro, a estratégia vai a dicussão, tendo em conta que esta revisão acontece com três anos de antecedência, tornando-se numa análise da estratégia “com os números e objectivos de 2027”.

Em relação a números, o presidente do Turismo de Portugal afirmou que o país deve encerrar 2024 com mais do que 80 milhões de dormidas, acima dos 73 milhões de 2023 e acima do objectivo traçado. No que concerne a receitas, o objectivo de 27 mil milhões deve ser ultrapassado em 500 milhões de euros no final de 2024.

Em relação a indicadores do sucesso da actividade turística, Carlos Abade afirmou que não podem ser só receitas, dormidas e chegadas, apontando o “valor acrescentado” como um indicador mais completo.

O presidente também falou sobre o impacto do turismo nas comunidades e, consequentemente, o impacto na principal mais-valia turística dos portugueses, a sua hospitalidade. Carlos Abade afirmou que é necessário preservar esta característica que é afectada pela relação entre o turismo e as comunidades.

Considerando que existe um desalinhamento entre a percepção do turismo e o rendimento do mesmo, e particularmente falando sobre pontos onde admite que haja uma pressão maior, Carlos Abade entende que o caminho é “informar e esclarecer”, como aconteceu no caso das grutas de Benagil, que devido a queixas de excesso de turistas passou a ter legislação que interdita o desembarque e o uso do areal, entre outras medidas restritivas.

Ainda na relação do turismo com as comunidades, o presidente do Turismo de Portugal falou sobre o impacto da actividade na habitação e no custo de vida, afirmando que são componentes que não se podem descurar e que “as cidades são de todos”.

Os desafios para o futuro passam por encontrar formas de ter uma gestão mais inteligente, soluções de mobilidade, o recurso à tecnologia e à inteligência artificial como ferramentas, e a valorização e qualificação dos recursos humanos, tanto das equipas de trabalho como das de liderança. A neutralidade carbónica também foi apontada como um desafio para o futuro, dando um passo à frente em relação à sustentabilidade.

Apesar de afirmar que “os anos que se seguem são de enorme exigência”, Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal, afirmou que “acreditamos que vamos continuar a crescer”.

Veja também: Aeroportos portugueses têm todos ligação directa com os EUA – Carlos Abade

Saiba mais no site do Turismo de Portugal.

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