A construtora Boeing não incluiu o plano de pensões retirado há uma década na proposta enviada ao sindicato IAM, que vai a votos na quarta-feira, 23 de Outubro, e que pode dar por terminada a greve que dura desde 13 de Setembro.
Os 33.000 trabalhadores representados pelo sindicato IAM, International Association of Machinists and Aerospace Workers, reivindicam um aumento de salários de 40% em três ou quatro anos, a reposição do plano de pensões da Boeing, entre outros benefícios. A Boeing, depois de algumas tentativas, enviou a mais recente proposta, que inclui um aumento de 35% e um aumento nas contribuições da Boeing para os planos de reformas, sem incluir o que foi retirado há uma década.
“Construimos aviões de qualidade, com uma série de vidas dependentes do nosso trabalho, logo a nossa opinião conta”, afirmou um funcionário de controlo de qualidade da Boeing com 12 anos de carreira, citado pela publicação The Guardian, que conclui, “merecemos melhor salário, mais respeito, melhores pensões e uma melhor política de trabalho”.
A Boeing começou por oferecer um aumento de 25%, que foi prontamente rejeitado, tal como a tentativa seguinte, de um aumento de 30%, que nem sequer foi a votos no sindicato.
A proposta de aumento de 35% vai a votos na quarta-feira, 23 de Outubro.
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