Os trabalhadores da Boeing em Seattle e Portland iniciaram uma greve na sexta-feira, dia 13 de Setembro, em protesto contra um novo contrato.
A paralisação abrange mais de 30 mil membros da Internacional Association of Machinists and Aerospace Workers (IAM), que fabricam o avião Boeing B737 MAX.
A greve poderá “continuar durante algum tempo”, afirmou o líder sindical Jon Holden à National Public Radio (NPR), de acordo com uma notícia da “Reuters”.
A Boeing e o sindicato deverão regressar à mesa das negociações esta semana, depois de mais de 94% dos trabalhadores terem votado contra um novo contrato.
O líder do sindicato, Jon Holden, disse que as prioridades dos trabalhadores são um maior aumento salarial e a reposição de um esquema de benefícios definido que o IAM perdeu numa ronda de negociações com a Boeing há uma década.
O acordo inicial incluía um aumento salarial de 25% distribuído por quatro anos e um compromisso da Boeing de construir o seu próximo jato comercial na região de Seattle, caso o programa de aviões fosse lançado dentro do período de quatro anos do contrato.
De acordo com a “Reuters”, o sindicato expressou a sua frustração com anos de salários estagnados e aumento do custo de vida e garantiu que a remoção do bónus de desempenho na oferta da Boeing iria corroer metade do aumento salarial principal.
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