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Airventure facturou 95 milhões de euros em vendas de voos no seu primeiro ano

O grupo de agências de viagens Airventure realizou 95 milhões de euros em vendas de voos regulares processadas em BSP da IATA em 2023, revelou hoje o director-geral da empresa, João Fernandes.

“Foi bastante bom para um primeiro ano”, comentou o executivo, que falava esta sexta-feira aos jornalistas, num almoço em Lisboa.

O volume de vendas realizado pela Airventure corresponde a uma quota de cerca de 10% do BSP Portugal, que atingiu este ano um novo recorde, ao alcançar 981,2 milhões de euros. Clique para ler: Agências de viagens portuguesas atingem novo recorde anual de vendas de voos.

A Airventure foi apresentada ao mercado em Dezembro de 2022, tendo iniciado actividade com seis sócios. Actualmente, a empresa é composta por 13 sócios, todos eles com ‘chapa IATA’.

A Airventure é uma sociedade por quotas detida em 50,1% pelo grupo de agências de viagens independentes Airmet e em 49,9% pelas restantes empresas.

A empresa foi criada para melhorar as condições de contratação e negociação com os GDS (sistemas utilizados pelas agências de viagens para reservar voos e outros serviços) e com as companhias aéreas.

Para João Fernandes, o principal objectivo da empresa foi cumprido. “Todas as agências de viagens que integraram o grupo melhoraram os acordos que tinham quer com os GDS quer com as companhias aéreas”, afirmou.

As condições dos acordos com os GDS e as companhias aéreas são tanto melhores quanto maior for o volume de vendas previsto. Assim, ao integrar a Airventure, uma agência de viagens poderá aceder “aos patamares mais elevados desses acordos”, aumentando “substancialmente a sua rentabilidade”, frisou João Fernandes.

A Airventure tem acordos comerciais com 15 companhias aéreas, “as principais no BSP Portugal”, sendo a “a TAP o principal parceiro”, indicou o director da Airventure.

Chegar aos 20 sócios até ao final do ano

Para este ano, a expectativa de João Fernandes é “consolidar o grupo” e fazer com que as agências de viagens IATA, quando pensarem em associar-se a um grupo, pensem na Airventure.

O director do grupo prevê reforçar a estrutura da empresa com mais sete agências de viagens até ao final deste ano, chegando aos 20 sócios. Para integrar a Airventure, as agências de viagens têm que ter ‘chapa’ IATA, apresentar garantias financeiras e contribuir para um fundo de garantia para ser usado em caso de incumprimento.

João Fernandes defende que os critérios de entrada são rigorosos para que o grupo seja “composto por sócios financeiramente estáveis”. Esta estratégia permite “ganhar mais crédito no mercado, especialmente junto das companhias aéreas”.

Por outro lado, a Airventure não pretende crescer em demasia, para conseguir manter o seu funcionamento actual, em que, segundo o director, “existe equidade nas decisões” e “todos participam no futuro do grupo”.

As agências de viagens que fazem parte da Airventure, além dos acordos de contratação aérea, também beneficiam dos acordos com operadores turísticos e outros fornecedores celebrados pela Airmet. Assim, se uma agência aderir à Airventure “faz sentido” que se junte à Airmet também.

Ver também:

Agências de viagens portuguesas atingem novo recorde anual de vendas de voos

Agências de viagens portuguesas venderam 2,4 milhões de bilhetes de avião em 2023

Para aceder ao LinkedIn da Airventure clique aqui.

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