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Turistas do Reino Unido, França, Alemanha e Espanha aumentaram gastos em Portugal em 15%

Os turistas residentes nos quatro maiores emissores para Portugal em receitas turísticas — Reino Unido, França, Alemanha e Espanha — aumentaram os seus gastos no país, entre Janeiro e Novembro de 2023, inclusive, em 15% ou 1,55 mil milhões de euros, de acordo com os dados divulgados pelo Banco de Portugal.

A informação permite ver que se trata de crescimento inferior ao aumento médio das receitas turísticas, que foi de 19,3%, mas que em valor absoluto equivale a 40,5% do aumento anual, que foi de 3,83 mil milhões de euros.

Dessa forma o ‘peso’ desses quatro emissores atenuou-se, de 52% em 2022 para 50,2% em 2023, atingindo ainda assim o montante agregado de 11,89 mil milhões de euros, com 3,76 mil milhões dos turistas residentes no Reino Unido, 2,95 mil milhões dos residentes em França, 2,67 mil milhões dos residentes na Alemanha e 2,58 mil milhões dos residentes na vizinha Espanha.

O 5º maior emissor para Portugal nos 11 meses de Janeiro a Novembro de 2023 é o maior dos emissores de longa distância, os Estados Unidos, com o montante de 2,39 mil milhões de euros, à frente da Irlanda, que é o último a passar a marca dos mil milhões de euros, com 1,05 mil milhões.

A seguir à Irlanda, nos dados do Banco de Portugal, surge o Brasil, com 964,68 milhões de euros, que significam uma forte recuperação face às quedas provocadas pela pandemia de covid-19 e a crise do turismo outgoing brasileiro.

Os principais emissores para Portugal com dados publicados pelo banco central português incluem ainda a Suíça, com 751,2 milhões de euros, Itália, com 633,6 milhões, Bélgica, com 454,8 milhões, Angola, com 355,3 milhões, e Luxemburgo, com 263,7 milhões.

Os turistas residentes nos 12 mercados emissores incluídos na divulgação do banco central português apresentaram aumentos de gastos em Portugal face a 2022, a dois dígitos em oito, designadamente nos casos de Reino Unido (16,5%), Alemanha (19,7%), Espanha (16,4%), Estados Unidos (32%), Irlanda (20,4%), Brasil (43,2%), Suíça (19,2%) e Itália (27,9%).

Dos restantes, o aumento mais forte foi dos gastos dos residentes em França, em 8,2%, seguindo-se Luxemburgo, em 6,8%, Bélgica, em 6%, e Angola, em 5,6%.

Em valor absoluto, o maior aumento de gastos foi dos turistas residentes nos Estados Unidos e no Reino Unido, em ambos os casos acima dos 500 milhões de euros, em 567,8 milhões e em 521,9 milhões, respectivamente, seguindo-se os residentes na Alemanha, em 441,1 milhões, e os residentes em Espanha, em 363,5 milhões.

Os maiores aumentos em relação a 2022 foram seguidamente dos gastos de turistas residentes no Brasil, em 291,1 milhões de euros, em França, em 224,6 milhões, na Irlanda, em 178,8 milhões, em Itália, em 138,1 milhões, na Suíça, em 120,8 milhões, na Bélgica, em 25,5 milhões, em Angola, em 18,7 milhões, e no Luxemburgo, em 16,7 milhões.

Ver também: Portugal reduz dependência do turismo europeu por crescimento ‘explosivo’ do longo curso

Para aceder ao site do Banco de Portugal clique aqui.

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