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Air France arrasta grupo para prejuízo de 314 milhões de euros no primeiro semestre

O grupo Air France KLM, um dos três maiores grupos europeus de companhias de rede, terminou o primeiro semestre com uma quebra do resultado líquido de 589 milhões de euros, declarando um prejuízo de 314 milhões.

A informação foi divulgada hoje com o balanço do semestre em que indica que os seus proveitos até aumentaram 4,7% (+5,3% a câmbios constantes), para 14.603 milhões de euros, mas o EBITDA (resultado antes de juros, impostos, amortizações e provisões) caiu 269 milhões (-339 milhões a câmbios constantes), para 1.345 milhões, tal como o resultado operacional, que baixou 402 milhões (-339 milhões a câmbios constantes), para 24 milhões.

A informação mostra que para um crescimento do tráfego de passageiros em RPK nas companhias de rede (Air France e KLM) em 3,6%, até acima do aumento de capacidade em ASK, que foi de 3,2%, reflectindo uma melhoria da taxa de ocupação em 0,3 pontos, para 86,8%, as receitas de passagens aumentaram 3,3% (+4% a câmbios constantes), para 11.176 milhões de euros, com a receita unitária (por ASK) a melhorar 0,7%, para 8,17 cêntimos do euro.

A low cost do grupo, Transavia, teve um desempenho ainda superior, com aumento de passageiros em 10,9%, para 10,8 milhões e subida da receita unitária em 6,4%, para 6,20 cêntimos do euro.

A suas receitas de passagens subiram assim 19,8%, para 1.305 milhões de euros e o seu resultado operacional melhorou 33 milhões de euros, mantendo-se, no entanto, ainda ‘no vermelho’, com prejuízo de 139 milhões de euros.

A Air France, maior companhia de rede do grupo, teve, no entanto, um prejuízo operacional de 54 milhões de euros, pior 355 milhões que um ano antes, embora as receitas tenham subido 2,8%, para 8.834 milhões, sem descontar o impacto da cessação da Flying Blue, de gestão de milhas.

A sua ‘irmã’, a neerlandesa KLM teve um prejuízo operacional de 31 milhões de euros no semestre, com quebra face ao período homólogo de 2023 em 160 milhões.

Assim, o grupo Air France KLM, incluindo outras subsidiárias, designadamente de manutenção, apesar de um aumento dos proveitos em 5%, para 14.603 milhões de euros, apresentou um prejuízo operacional de 79 milhões, que compara com um lucro de 469 milhões um ano antes.

O grupo apontou a realização dos Jogos Olímpicos em Paris, já a partir desta semana, como a causa da degradação do desempenho da Air France, dizendo que a companhia francesa sofreu um impacto negativo de 40 milhões nas receitas do semestre, a que acrescentou aumentos de remunerações do pessoal e “finalização da implementação do sistema de tecnologias de informação para a actividade de carga”.

Para a KLM, a informação diz que a estabilidade dos proveitos decorre da melhoria da pontualidade e redução dos custos por disrupções.

O grupo também especificou a evolução do yield (preço pago pelos passageiros por quilómetro voado), indicando que a subida de 0,1%, decorre de uma melhoria de 0,6% no tráfego premium (de tarifa mais elevada), que compensou a quebra de 1,7% nas tarifas económicas.

Por tipo de rede, a informação especifica que no longo curso o yield subiu 0,3%, para no custo e médio curso caiu 0,4%.

A subida no longo curso assentou nos aumentos em 5,7% nos voos do sector Caraíbas e Oceano Índico e em 4,6% nas rotas de África, que compensaram as quebras em 0,2% nas linhas da América do Norte, em 3% nas linhas Ásia e Médio Oriente e em 2,1% na América do Sul.

Para ver mais notícias: Empresas e Negócios

Para aceder ao site da Air France-KLM clique aqui.

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