O transporte aéreo de passageiros português já deixou para trás ‘a ressaca’ da pandemia de covid-19, proporcionando ao país até Agosto, inclusive, de acordo com dados do Banco de Portugal, um encaixe líquido de 1.993,44 milhões de euros, mais 252,45 milhões que nos primeiros oito meses de 2019, pré-pandemia.
A informação do banco central indica que as exportações atingiram 2.587,96 milhões de euros de Janeiro a Agosto, representando um aumento em 8% ou 192,56 milhões que em 2019, enquanto as importações decresceram 9,1% ou 59,87 milhões, para 594,55 milhões.
No mês de Agosto, também segundo os dados publicados pelo Banco de Portugal, as vendas ao estrangeiro de transporte aéreo de passageiros elevaram-se a 363,29 milhões de euros, com um aumento em 24,3% ou 70,92 milhões em relação ao mês homólogo de 2019, pré-pandemia.
As compras ao estrangeiro, por sua vez, aumentaram 11,9% ou 10,85 milhões, para 102,35 milhões, que é um novo máximo mensal, que não impediu, no entanto, que o transporte aéreo de passageiros tenha gerado um encaixe líquido em alta de quase 30% (29,9%) ou 60,07 milhões em relação a 2019, para 260,94 milhões.
Face a Agosto de 2021, ainda em pandemia, as exportações aumentaram 124% ou 201,14 milhões de euros, as importações subiram 164,1% ou 63,60 milhões e o saldo avançou 111,5% ou 137,54 milhões de euros.
Já este ano o transporte aéreo de passageiros atingiu um novo máximo mensal de vendas ao estrangeiro, com 403,17 milhões de euros em Julho, que é um mês tradicionalmente mais forte de vendas nos Brasil de passagens aéreas para o estrangeiro, um mercado em que a TAP é a segunda companhia mais forte, com perto de um milhão de passageiros até Agosto, inclusive.
Além da TAP, também a euroAtlantic é uma companhia que contribui para as exportações portuguesas de transporte aéreo de passageiros, quer em voos próprios que opera, como Timor, Guiné Bissau e São Tomé, quer em ACMI (alugueres em que fornece avião, tripulação, manutenção e seguros) para outras companhias.
