Os Estados Unidos foram o terceiro maior emissor de turistas para Portugal no primeiro semestre, com 1.264 milhões de gastos dos seus residentes, em alta de 18,4% ou 196,68 milhões em relação aos primeiros seis meses de 2023.
Dados do Banco de Portugal recolhidos pelo PressTUR indicam que mais do que os turistas dos Estados Unidos só gastam em Portugal os britânicos, que despenderam 1.760,28 milhões de euros, e alemães, cujos gastos ascenderam a 1.343,18 milhões.
Depois dos turistas dos Estados Unidos vieram então os residentes em França, com 1.157,8 milhões de gastos em Portugal no primeiro semestre, e em Espanha, com 1.100 milhões.
Há um ano, no primeiro semestre de 2023, os residentes em França tinham sido o terceiro contingente de turistas com mais gastos em Portugal, com 1.134,56 milhões de euros, e os residentes em Espanha tinham sido a quarta, com 1.088 milhões, em ambos os casos à frente dos residentes nos Estados Unidos, cujos gastos foram então de 1.067,37 milhões.
Estes dados mostram que a subida dos turistas residentes nos Estados Unidos no ranking dos gastos em Portugal se deveu a terem aumentado mais do que os das restantes nacionalidades e não por qualquer quebra.
De facto, os dados indicam que os turistas residentes nos Estados Unidos foram os que mais aumentaram os gastos em Portugal (+18,4%), enquanto os residentes no Reino Unido aumentaram 9,4%, os residentes na Alemanha 11,1%, os residentes em França 2% e os residentes em Espanha 1,1%.
Assim, enquanto os residentes nos EUA deixaram em Portugal no primeiro semestre mais 196,68 milhões de euros que há um ano, os no Reino Unido gastaram mais 151,69 milhões e os na Alemanha mais 134,64 milhões, enquanto que os residentes em França despenderam apenas mais 23,24 milhões e os em Espanha mais 11,98 milhões.
Depois dos residentes nos Estados Unidos, Reino Unido e Alemanha, os turistas que mais aumentaram gastos em Portugal no primeiro semestre foram os residentes no Brasil, com mais 85 milhões, na Irlanda, com mais 58,8 milhões, e os residentes nos Países Baixos, com mais 58,28 milhões.
Seguiram-se os aumentos de gastos de turistas residentes na Suíça, com mais 40,2 milhões, em Angola, com mais 27,3 milhões, e Bélgica, com mais 11,69 milhões.
Este ranking segue de perto o ranking dos emissores cujos residentes mais despenderam em turismo em Portugal no primeiro semestre, que é liderado pelo Reino Unido, com 1.760,28 milhões de euros, seguido pela Alemanha, com 1.343,18 milhões, Estados Unidos, com 1.264,05 milhões, França, com 1.157,8 milhões, e Espanha, com 1.100 milhões.
Seguem-se, já com menos de mil milhões de gastos dos seus residentes no semestre em Portugal, o Brasil, com 566 milhões, Irlanda, com 511,1 milhões, Países Baixos, com 466,5 milhões, Suíça, com 361,59 milhões, Itália, com 272,66 milhões, Angola, com 21,47 milhões, Bélgica, com 205,59 milhões, e Luxemburgo, com 114,04 milhões.
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