O Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) vai aderir à greve geral marcada para 11 de Dezembro, por considerar que o anteprojecto de reforma laboral do Governo fragiliza os profissionais e restantes trabalhadores.
“A decisão surge na sequência da forte preocupação manifestada pela classe, relativamente às alterações laborais atualmente em negociação na Concertação Social, que incluem a redução da sobrevigência dos Acordos de Empresa, a facilitação da caducidade das convenções coletivas, a eliminação de proteções contra terceirização após despedimentos e a possibilidade de substituir a reintegração por indemnização em casos de despedimento ilícito”, indicou o sindicato, de acordo com uma notícia da agência Lusa citada na imprensa portuguesa (para ler no “Diário de Notícias da Madeira” clique aqui).
“A direção do SPAC considera que a decisão democrática dos associados expressa um claro sinal de rejeição das propostas legislativas atualmente em discussão”, acrescentou.
Os pilotos “manifestam a sua total solidariedade com todos os trabalhadores portugueses, unindo-se a eles no dia 11 de Dezembro na defesa comum dos direitos laborais conquistados ao longo de décadas”, considerando que é “uma causa de todos os que acreditam num mercado de trabalho justo, digno e estável”.
“O SPAC apela à serenidade de todos os profissionais e reforça que esta decisão visa exclusivamente a defesa das condições laborais, da segurança operacional e da integridade das carreiras dos pilotos de aviação civil”, conclui o comunicado do sindicato.
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