spot_img
- Publicidade -
- Publicidade -spot_img

Privatização da TAP, parcial ou total, retomada a partir da próxima semana

O primeiro-ministro, António Costa, anunciou para a semana ‘o tiro de partida’ da nova tentativa de privatização da TAP, com a aprovação em Conselho de Ministros no dia 28 do enquadramento do processo de alienação parcial ou total do capital da companhia de aviação.

Uma das novidades é que o Governo não descarta a alienação da totalidade do capital da TAP, remetendo uma definição em função de quem for o comprador.

“Posso confirmar que, na próxima semana, aprovaremos o diploma que estabelece o enquadramento da privatização da TAP, defendendo a companhia e os interesses de Portugal e dos portugueses”, anunciou António Costa no Parlamento.

“Este ano, já foram transportados 7,6 milhões de passageiros no primeiro semestre, atingindo já o valor de 96% dos passageiros transportados no período pré pandemia” da covid-19, foi um dos destaques do primeiro-ministro, a fundamentar a afirmação de que “como reconhece a Comissão Europeia, estamos a implementar o plano de reestruturação [da TAP] com sucesso”.

Posteriormente, em resposta a um deputado, o primeiro-ministro destacou: “só iremos privatizar e vender parte, ou a totalidade do capital, tendo em conta a defesa dos interesses da companhia, de Portugal e dos portugueses”.

António Costa também salientou que a posição do Governo é, “desde o início”, de não permanecer como accionista da companhia de aviação e designadamente proprietário da totalidade do capital.

O processo de privatização da TAP é uma questão em aberto desde o século passado, obrigatória pelas limitações que a integração de Portugal na União Europeia acarreta a participações estatais, como a companhia bem sabe pelo impacto que teve ter que sobreviver num sector fortemente concorrencial com o maior accionista inibido de a financiar.

- Publicidade -
- Publicidade -spot_img