O primeiro-ministro, Luís Montenegro, espera que a realização do Mundial de Futebol em Portugal em 2030 tenha um impacto positivo no turismo, com mais 300 a 500 mil visitantes e mais 2,3% de receitas turísticas.
O primeiro-ministro citou um estudo que aponta que a co-organização do Mundial 2030 terá “um impacto total entre 707 e 859 milhões de euros no PIB, impostos gerados entre 312 e 394 milhões de euros e um acréscimo de 2,3% nas receitas habituais do turismo, estimando-se entre 300 a 500 mil visitantes”, de acordo com uma notícia da Lusa citada na imprensa portuguesa (para ler no “Jornal de Negócios” clique aqui).
“No conjunto dos três países, por cada euro investido em princípio resulta um retorno de 1,8 euros. No caso português cada euro investido resultará, segundo o estudo, num retorno de 8,5 euros”, acrescentou Luís Montenegro.
O estudo, que foi feito por uma consultora em Outubro, também concluiu que serão criados nos três países “cerca de 409 mil empregos”. Só em Portugal “estaremos a falar de 18 a 23 mil empregos nesta organização”.
A FIFA oficializou ontem que Portugal, Espanha e Marrocos vão organizar o Mundial de Futebol em 2030, depois de ter votado a candidatura única durante o seu congresso extraordinário, realizado em Zurique.
A maioria dos jogos será disputada nos três países, mas há ainda três jogos da fase final que vão decorrer na Argentina, no Paraguai e no Uruguai, como forma de celebrar o centenário da competição, cuja primeira edição decorreu no Uruguai, em 1930.
Os três estádios portugueses que irão acolher jogos do Mundial2030 serão o Estádio da Luz, o Estádio José Alvalade, ambos em Lisboa, e o Estádio do Dragão, no Porto.
A FIFA também anunciou que o Mundial de 2034 vai realizar-se na Arábia Saudita.
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