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Portugal é estratégico para a Sabre. “Viemos para ficar” – João Fernandes

Na sua primeira entrevista como senior sales manager da Sabre para Portugal, João Fernandes, falou ao PressTUR sobre os planos da empresa para o mercado português, garantindo que é “totalmente estratégico”.

PressTUR: Quantas agências de viagens utilizam Sabre em Portugal?

João Fernandes: A nossa quota de mercado ainda é pequena. Temos à volta de 4% do mercado.

PressTUR: Tem alguma meta definida?

João Fernandes: Não temos uma meta definida. Temos um valor de bookings que gostávamos de atingir. Acabámos de começar no mercado e sabemos o tamanho do desafio. Os dois GDS que estão presentes no mercado já estão em Portugal há 20 anos ou mais e nós somos o ‘contender’, somos quem chega e tem que demonstrar valor. É algo que faremos agora durante o ano de 2025. Já temos bastantes ‘leads’ e estamos em aproximação a alguns dos principais grupos e agências, mas ainda é muito cedo. Estamos a apresentar o produto, a apresentar as nossas vantagens. Era importante para a Sabre ter alguém aqui no mercado, e essa é a principal aposta e um dos principais desafios. O primeiro passo foi assegurar a presença no mercado. Para além de mim, também teremos uma equipa técnica aqui para dar apoio aos agentes de viagens. Queremos demonstrar ao mercado que Portugal é totalmente estratégico para nós e que é um projecto para durar, para ficar. Ou seja, estamos presentes no mercado e os agentes podem contar connosco. Não é um projecto pequeno, é um projecto bastante grande e o mercado português é muito importante para nós. Nesta fase, o mais importante é assegurar que passamos a mensagem do valor da Sabre ao mercado e assegurar aos agentes que viemos para ficar e que Portugal é totalmente estratégico para nós.

PressTUR: A equipa técnica a que se refere já está em Portugal?

João Fernandes: Essa equipa técnica começará agora em Janeiro. A Sabre tem uma equipa técnica que faz toda a EMEA [Europa, Médio Oriente e África] e cada país tem a sua equipa, até por causa de temas como o idioma. A partir do momento em que captamos um cliente, dependendo da dimensão, terá uma equipa técnica que o acompanha. Também temos ferramentas online e formações. Temos uma academia online, onde cada um consegue aceder e fazer os cursos. Para as agências de maior dimensão, teremos uma equipa técnica aqui em Portugal que começará em Janeiro e que fará toda a parte do ‘scoping’ junto dos agentes, ver o que precisam, onde é que nos conseguimos encaixar, onde é que podemos ser úteis e ter mais-valias junto desse cliente. Apesar deste curto espaço de tempo em que estamos aqui, do que temos visto, existem bastantes ‘gaps’ onde a Sabre conseguirá aportar valor aos agentes. Isso tem sido uma surpresa até para os próprios agentes. A nossa ideia é ter agressividade comercial e estar junto dos agentes. Acabámos de chegar e é importante demonstrar aos agentes o nosso valor e aquilo que lhes podemos trazer. É muito engraçado chegar a uma agência que acha que está tudo bem e quando juntamos a nossa parte técnica percebem que os podemos ajudar a fazer uma melhoria efectiva nos seus processos de trabalho.

PressTUR:  Consegue identificar algum desses ‘gaps’ onde a Sabre conseguirá acrescentar valor às agências de viagens?

João Fernandes: Varia, mas tem muito a ver com a simplificação de processos. Por norma, as agências de viagens têm uns ‘flows’ muito complicados, porque já faziam os processos de determinada maneira há muitos anos e vão juntando cada vez mais coisas a esse ‘flow’. Às vezes mais vale ir um bocadinho atrás e perceber o que é que se pode cortar e simplificar o processo. A Sabre é muito forte na parte das TMCs [Travel Management Companies]. A Sabre tem cerca de 70% das TMCs a nível mundial. Esta questão da simplificação de processos é bastante importante para as TMCs, até pelo tipo de cliente, porque são agências de viagens corporate. Nós temos ajudado bastante este tipo de agências a simplificar os processos, porque têm que apresentar relatórios, têm que lidar com coisas como o ‘duty of care’ do cliente, têm que saber onde está o cliente, tratar de seguros de viagem e alojamento. Nós temos ajudado a simplificar bastante esses processos. É por isso que a parte técnica da Sabre é bastante boa.

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“Não somos apenas mais um GDS” – João Fernandes, Sabre

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“Sabre vai ser uma grande mais-valia para o mercado português” – João Fernandes

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