A operação da easyJet para a ilha do Sal, à saída de Lisboa e do Porto, tem como objectivos tirar partido do destino turístico para os portugueses e para os ‘reecontros’ da diáspora cabo-verdiana, destacou José Lopes, director da companhia em Portugal.
Em declarações ao PressTUR durante a viagem de inauguração dos primeiros voos da companhia à saída de Lisboa e do Porto rumo à Ilha do Sal, no Arquipélago de Cabo Verde, José Lopes afirmou que este “é um destino com enorme potencial de crescimento e que permitirá à easyJet implementar-se e ganhar a preferência do mercado ao vir democratizar este destino”.
“É um destino que é uma pérola escondida, era um destino proibido para a maior parte dos consumidores, quer para os portugueses quer para a diáspora cabo-verdiana”, continuou o director, explicando que a aposta nesta ilha deve-se ao facto de ser “o mais fácil para começar” porque “é um destino turístico, e sendo um destino turístico também nos permite começar já a trabalhar” com a diáspora cabo-verdiana em Portugal e na Europa.
Este trabalho com a diáspora cabo-verdiana pode ser feito “em conectividade com o trabalho que o Governo cabo-verdiano está a fazer, de tentar estabelecer ligações inter-ilhas de forma mais regular e sustentável”.
Desta forma, “conseguimos ter, com o Sal, por um lado, o atractivo do volume, um destino que vai atrair os portugueses para terem Sol o ano inteiro e, depois, essa componente mais social, mais emotiva”, que é um alicerce que a companhia procura, à semelhança do que acontece com a diáspora portuguesa na Europa, “somos líderes entre Portugal e Suíça e entre Portugal e França, daí a opção de começar a aposta pelo Sal”, rematou.
Esta operação “não visa só o tráfego português”, indicou José Lopes ressalvando que “será sem dúvida uma parte importante, maioritária, do fluxo, mas também a tal diáspora cabo-verdiana”, não só a partir de Portugal, mas também a diáspora cabo-verdiana na Europa.
O director apontou uma particularidade no tráfego aéreo de passageiros da diáspora cabo-verdaina, “é um tráfego diferente do normal” porque em vez de viajar de “A para B, os cabo-verdianos que estão na Europa, por norma, vão de A para B via C, e C é Portugal, porque normalmente vão, por exemplo da Holanda, onde existe uma comunidade enorme, ou da França, visitar as suas famílias em Portugal, estão algum tempo e, depois, vêm visitar as suas famílias (a Cabo Verde), e é aí que a easyJet acaba por ser uma companhia ponto-a-ponto ao oferecer os dois tipos de ligação, a preços acessíveis, para que esse reencontro seja possível cada vez com maior frequência”.
O director-da easyJet afirmou que, em conversas com o ministro do Turismo e Transportes, Carlos Santos, indicou que “seria importante, a montante da nossa operação existir uma distribuição capilar, não específica para a easyJet, mas para todos os operadores, porque permite que, como ponto de entrada importante no arquipélago como é o Sal, potenciar o crescimento para as outras ilhas”.
A easyJet tem posicionados três aviões de modelo A320neo em Lisboa, dois no Porto e, em backup, outro em Milão-Malpensa.
Ver também:
easyJet transportou “maior número de passageiros de sempre” em Portugal este ano – José Lopes
Cabo Verde será “um passo de cada vez” – José Lopes, director da easyJet em Portugal
Consulte aqui o site da companhia.
O PressTUR viajou a convite da easyJet
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