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OMT prevê que recuperação do turismo internacional chegue no máximo a 95% da pré-pandemia

A Organização Mundial de Saúde enalteceu hoje a forte recuperação do turismo internacional a nível mundial, mas também só admitiu que em 2023 fique entre 80% e 95% do nível pré-pandemia.

Uma informação divulgada pela agência das Nações Unidas para o turismo afirma que a recuperação vai prosseguir no trimestre em curso, embora a ritmo mais moderado que no trimestre anterior, que foi de época alta no Hemisfério Norte, e destaca a expectativa de crescimento explosivo da Ásia e Pacífico, pelo recente levantamento pela China das restrições às viagens pela covid-19.

“A reabertura da China e outros mercados asiáticos espera-se que continue a impulsionar as viagens tanto na região como para outras partes do mundo”, diz o comunicado.

A OMT alerta na mesma informação, citando o seu painel de peritos, para ‘ventos contrários’, como sejam o “ambiente económico desafiador [que] continua a ser um factor crítico de sucesso para a efectiva recuperação do turismo internacional” este ano.

Adicionalmente a agência das Nações Unidas para o turismo alerta para os impactos da inflação persistente e dos preços dos combustíveis, que agrava os preços dos transportes.

“Isto poderá pesar nos padrões de despesa no que resta do ano, com os turistas crescentemente a procurarem valor para o seu dinheiro, viajando para mais perto de casa e fazendo viagens mais curtas”.

Como já anteriormente tinha avançado, a OMT estima que 700 milhões de turistas fizeram viagens internacionais nos primeiros sete meses deste ano e no fim de Julho o turismo internacional chegou a 84% do nível pré-pandemia.

A organização avançou desta feita que em Julho, o mês com mais movimento no período, como é tradicional, o número de viajantes internacionais atingiu 145 milhões ou cerca de 20% do total dos sete meses.

A OMT também especificou que o turismo internacional na Europa atingiu 91% do nível pré-pandemia, mas no Médio Oriente as chegadas já excederam em 20% o nível pré-pandemia e “continua a ser” a única a estar acima de 2019.

África, por sua vez, está a 92% da pré-pandemia, as Américas a 87% e Ásia e Pacífico, penalizada pelas restrições decretadas pela China para combater a covid-19, a apenas 61%.

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