Os estabelecimentos de alojamento turístico em Portugal facturaram de Janeiro a Março mais 4,8% que no período homólogo do ano passado, apesar da comparação desfavorável pela Páscoa tardia.
As férias da Páscoa, este ano, ocorreram em Abril, após o primeiro trimestre, e no ano passado ocorreram na última semana de Março e na primeira de Abril, o que torna desfavorável a comparação entre os primeiros três meses de 2024 e de 2025.
Ainda assim, sem Páscoa no primeiro trimestre deste ano, os proveitos totais do alojamento turístico em Portugal subiram 43,4 milhões de euros (+4,8%) em relação ao período homólogo do ano passado, alcançando os 956 milhões de euros.
Os estabelecimentos do Algarve são os únicos a registar uma descida dos proveitos totais no primeiro trimestre, em 3,9% ou 5,8 milhões de euros, para 140,6 milhões.
Os maiores aumentos de proveitos totais no primeiro trimestre registaram-se na Madeira (+20,4% ou mais 27,5 milhões de euros, para 162,6 milhões), no Norte (+6,4% ou mais 9,5 milhões de euros, para 157,2 milhões), no Centro (+5,9% ou mais 3,3 milhões de euros, para 59 milhões), na Grande Lisboa (+1,1% ou mais 3,6 milhões de euros, para 332,2 milhões) e na Península de Setúbal (+9,3% ou mais 1,3 milhões de euros, para 15,6 milhões).
Os dados divulgados hoje pelo INE também mostram que os proveitos de aposento estão com um aumento de 4,3% ou 29,2 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, para 699,5 milhões de euros.
O crescimento dos proveitos resulta de uma subida do preço médio por quarto ocupado em 4,3%, para 91,6 euros, uma vez que a taxa de ocupação estagnou em 44,6%, mais 0,2 pontos percentuais que no ano passado.
Assim, a receita média por quarto disponível (RevPAR) subiu cerca de 3,9%, para 40,8 euros.
A estada média estagnou em 2,36 noites no primeiro trimestre, menos cerca de 0,1 que no ano passado.
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