As vendas dos operadores turísticos do Grupo Ávoris para o Natal e Fim de Ano já começaram a mexer, com a Madeira a destacar-se entre os destinos mais procurados, revelou ao PressTUR o director Comercial da empresa, Constantino Pinto.
PressTUR: Os operadores do grupo Ávoris já lançaram toda a programação de Natal e Fim de Ano? Como estão a correr as reservas?
Constantino Pinto: Começa a mexer. O produto de Natal e Fim de Ano sobretudo da Nortravel já está praticamente todo à venda, ou grande parte dele. E já começa a haver alguma procura. Ainda está tudo mais ou menos uniforme a nível de destinos. Mas, claro, a Madeira obviamente destaca-se. Assim que se lançou teve logo um boom importante. Está a ser um destinos mais procurados. Também lançámos há pouco tempo o produto Caraíbas para o Natal e Fim de Ano. Não vamos ter directo de Lisboa, só à partida de Madrid, mas teremos ligações com a Air Europa. Com a Catai já estamos a comercializar o circuito fluvial especial desta época e também já estamos a vender a Lapónia, que está a ter uma procura simpática, sem deitar muitos foguetes, mas está a mexer mais do que noutros anos. Acreditamos que o Natal e o Fim de Ano estarão na linha do que tem sido o ano. Ou seja, sem grandes alaridos, mas positivo.
PressTUR: Então podemos antecipar um ano de resultados positivos para o Grupo Ávoris em Portugal?
Constantino Pinto: Sim, vai ser sem dúvida um ano positivo em Portugal.
PressTUR: Como tem evoluído a vossa relação com as agências de viagens? Têm rede própria, mas vendem através das outras redes…
Constantino Pinto: Nós somos uma estrutura de tour operação que tem uma fábrica de grande dimensão, com grande capacidade de produção e com um controle de qualidade muito elevado, que fabrica para o mercado. O mercado, e quando falo do mercado falo de todas as agências, de todas as redes, de todos os grupos de gestão, representa para nós mais de 90% do volume que facturamos. Isto leva-nos, por um lado, a ter cada vez mais respeito pelo mercado em geral, e não excluo, obviamente, as agências de viagens do grupo, a B Travel, que para nós são também um cliente, que é importante, como qualquer outro, obviamente. Mas sempre quisemos manter, e temos demonstrado isso ao longo dos anos, que isso não afecta minimamente o comportamento da tour operação. Ou seja, para nós, os parceiros são todos importantes e vão assumindo preponderância em função da forma como se identificam connosco, como se aproximam de nós e como vão estabelecendo relações de parceria connosco. Neste momento eu posso dizer que temos uma excelente relação com todo o mercado. Há uma relação de confiança que eu penso que é fundamental. Confiança esta, que é assente na nossa conduta, uma conduta que não se adquire de um ano para o outro. Não há aqui, nem nunca houve, da nossa parte, a preocupação em comprar o mercado. Daremos tudo aquilo que pudermos dar, porque temos todo o gosto em dar o que pudermos dar, mas aquilo que queremos é que a agência de viagens confie em nós, porque nós honramos os compromissos que assumimos com eles e lhe damos um produto de qualidade para que eles possam vender aos seus clientes. E mais do que vender, obviamente, ou paralelamente ao vender, queremos que a agência de viagens confie em nós porque tem um parceiro e tem um rosto do outro lado que lhe responde quando há problemas, mas também responde quando não há problemas, que caminha com eles, que toma iniciativas com eles, que os apoia nas suas iniciativas para conseguirem ter uma presença forte no mercado. Esta tem sido a nossa conduta ao longo dos tempos. A nossa equipa comercial é uma equipa presente, atende o telefone e não olha a horas, não quer saber se é Sábado ou Domingo. Se nos ligam um dia às duas da manhã é porque há um problema urgente e temos que ir lá resolver. A mim, concretamente, há muita gente que tem o meu telefone e que me liga, eu tento sempre resolver o problema. E porquê? Porque a relação de parceria com um cliente é muito mais do que um fornecimento de serviços, é muito mais do que a fase de namoro em que tudo é bonito. O importante é conseguir apostar na continuidade da relação e conseguir fazer com que esta relação perdure e se vá aprofundando ano após ano. É isto que tentamos transpor para o nosso relacionamento com o mercado. Podemos ter uma ou outra queixa, obviamente. Não somos perfeitos, tentamos, mas não somos. O nosso esforço do dia-a-dia é encontrar cada vez mais respostas que satisfaçam cada vez mais o agente de viagens, porque ele tem uma responsabilidade muito grande diante do cliente final, que está com um nível de exigência perfeitamente incalculável. Todo o apoio que pudermos dar ao agente de viagens, há que dá-lo, porque não há outra forma.
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