O CEO do IAG, o espanhol Luis Gallego, declarou hoje que não considera essencial a aquisição da TAP, frisando que o objectivo do grupo é, sim, continuar a obter resultados sólidos.
Em entrevista à CNN publicada no perfil do IAG no Linkedin, o dirigente comentou que há quem diga que depois de falhar a compra da Air Europa o grupo tem mesmo que adquirir a TAP, quando o Governo português formalizar os termos da privatização da sua companhia de aviação.
Gallego argumentou que as fusões e aquisições “não são essenciais” para o grupo e só acontecerão se “fizerem sentido para o grupo”.
O executivo acrescentou ainda que é essencial esperar para ver as condições que o Governo português vai definir e, então, sim, tomar uma decisão quanto a concorrer à aquisição.
Luís Gallego destacou que o IAG tem obtido bons resultados e distribuído dividendos nos últimos cinco anos, acrescentando que, assim, a prioridade agora é continuar a obter bons resultados muito sólidos e centrar-se apenas nas oportunidades “que contribuam para fazer o grupo mais forte”.