O Grupo Air France-KLM concluiu a aquisição de uma participação não-controladora de 19,9% na companhia aérea escandinava SAS, que abriu falência em 2022 e está actualmente em reestruturação.
Além da aquisição, o Grupo Air France-KLM e a SAS assinaram acordos de interline e codeshare de longo alcance para ligar os seus hubs e redes. “Estes acordos, que abrangem benefícios recíprocos do programa de fidelização, entrarão em vigor já a 1 de Setembro”.
A partir da mesma data, a companhia aérea escandinava vai aderir à aliança de companhias aéreas Skyteam, da qual a Air France e a KLM são membros fundadores.
A aquisição foi feita pelo grupo franco-neerlandês em conjunto com a empresa americana de private equity Castlelake, a Lind Invest e o Estado dinamarquês, após aprovação dos reguladores na Europa e nos Estados Unidos.
O negócio foi anunciado em Outubro de 2023 (clique para ler: Air France-KLM comprará participação de 19,9% na SAS).
Em comunicado divulgado ontem, o Grupo Air France-KLM sublinha que os membros do consórcio passaram a deter uma participação agregada de 86,4% no capital social da reorganizada SAS AB (excluindo a recuperação pelo Estado dinamarquês na sua qualidade de credor da SAS e de acordo com os planos de reestruturação da SAS).
O consórcio investiu 1.200 milhões de dólares na empresa, através da subscrição de 475,0 milhões de dólares em acções ordinárias e da compra de 725,0 milhões de dólares em obrigações convertíveis com garantia sénior.
O Grupo Air France-KLM investiu um total de 144,5 milhões de dólares na companhia escandinava, subscrevendo 109,5 milhões de dólares em ações ordinárias e comprando 35,0 milhões de dólares em obrigações convertíveis com garantia sénior.
Citado no comunicado, o CEO do Grupo Air France-KLM, Benjamin Smith, sublinhou que a SAS “aumentará a presença do Grupo nos mercados escandinavos”.
“Os clientes SAS, Air France e KLM terão agora um maior número de destinos através de codeshare” e a aliança de companhias aéreas Skyteam “ganhará imediatamente um novo membro estratégico”.
O comunicado do grupo franco-neerlandês acrescenta que foram acordadas disposições específicas entre os membros do Consórcio, segundo as quais “a participação da Air France-KLM poderia ser aumentada de modo a que a Air France-KLM pudesse tornar-se accionista controladora, após um mínimo de dois anos, sujeita, entre outras coisas, a determinadas condições regulamentares e desempenho financeiro”.
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