A GEA celebrou 20 anos de actividade em Portugal, o primeiro aniversário depois da entrada da Newtour no capital do grupo de gestão em Novembro de 2022, que marca uma nova etapa.
Esta entrada marca uma nova etapa, indicou Pedro Gordon, diretor-geral e administrador da GEA, em declarações à imprensa com o administrador Carlos Baptista, à margem das celebrações do aniversário do gurpo, explicando que “em primeiro lugar porque o volume, massa crítica, que nós já tínhamos, mas agora vamos ter muito mais, nomeadamente no ticketing”.
O director-geral acrescentou que “considerando os IATA da Travel GEA e os IATA da Newtour passamos a ter uma expressão importante a nível do mercado nacional, o que nos permite uma maior capacidade negocial e redução de tarifas, etc, com as companhias aéreas”.
Um dos objectivos do grupo é a optimização da área do ticketing, seja para as agências IATA, com acordos directos ou via GEA, ou para agências não-IATA, que podem aproveitar as negociações da Travel GEA.
Os administradores frisaram que a entrada da Newtour na GEA tem como objectivo optimizar a distribuição, potenciando as agências do grupo, seja com produto dos seus operadores ou de outros, e não utilizar as agências para fazer exclusivamente o escoamento do produto dos seus operadores.
Para Carlos Baptista, administrador da GEA que entrou no grupo com a Newtour, “a GEA está na história do grupo Newtour e o grupo Newtour está na história da GEA”, explicando que a Turangra é associada desde 2003 e é uma das primeiras empresas do grupo.
Para o administrador, a posição da Newtour em relação à GEA mantém-se com a entrada no capital, mas com a noção de que “temos muito mais responsabilidades”, e que o mercado tem novos desafios, não necessariamente mais difíceis, mas diferentes, e que o objectivo é trabalhar “pelo menos com o mesmo sucesso daquele que têm sido os últimos 20 anos”.
A estratégia do grupo de gestão, segundo Pedro Gordon, assenta em “quatro vectores: optimizar margem, minimizar custos, optimizar produtividade e estar protegido”, acrescentando que é “em torno destes quatro vectores que temos de trabalhar”, negociando para ter melhores margens, dotando as empresas de ferramentas que permitam poupança na sua gestão, e de ferramentas que potenciem a produtividade ao permitir compras mais rápidas, mais baratas e melhores.
Para o director-geral do grupo de gestão “optimizando estes quatro vectores, acho que não tens de te preocupar com muito mais”, explicando ainda que a administração não está obcecada com o crescimento do grupo em número de agências.
Em relação à equipa do grupo de gestão, Carlos Baptista afirmou que “quando se faz mudanças, há novas necessidades, até determinados skills que possam ser novos e necessários àquilo que é o desenvolvimento do negócio. Nesse sentido, há uma pessoa que nós contratámos, que é o Ricardo Correia, para toda esta componente de ticketing IATA e não-IATA”, mas além desta contratação não prevêem entradas ou saídas a curto prazo.
Veja também: