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Estados Unidos lideram recuperação das viagens de longo curso para a Europa

Os Estados Unidos estão a liderar a recuperação das viagens de longo curso para a Europa, segundo a European Travel Commission (ETC), que prevê que este mercado chegará este ano a 82% dos volumes de 2019, pré-pandemia.

O relatório da ETC “European Tourism: Trends & Prospects” sobre o 4º trimestre de 2022, divulgado hoje, indica que quase um em cada quatro destinos europeus “viu as chegadas nos EUA excederem os níveis de 2019” no ano passado.

A recuperação do turismo norte-americano na Europa está relacionada com a curta duração e menor intensidade das restrições de viagens, e com a força do dólar em relação ao euro, segundo a ETC.

No total, as chegadas de residentes nos EUA à Europa no ano passado ficaram 25% abaixo dos níveis de 2019, mas devem recuperar este ano 82% dos volumes de 2019.

O Canadá, por sua vez, está a ter um desempenho semelhante ao dos EUA, “embora um pouco mais fraco”. As chegadas de residentes no Canadá à Europa este ano deverão ficar 28% abaixo de 2019.

A ETC avisa que o crescimento das chegadas da América do Norte à Europa “pode desacelerar em 2023, uma vez que as perspectivas económicas apontam para uma recessão moderada devido a desafios associados à inflação, mercados de trabalho e confiança de consumidores e empresas, entre outros”.

Ainda assim, “espera-se que as viagens transatlânticas continuem a fazer contribuições significativas para os destinos europeus”.

Citado num comunicado, Luís Araújo, presidente da ETC e também presidente do Turismo de Portugal, afirmou que as previsões apontam para a continuação da “forte recuperação” do turismo na Europa.

“Como as viagens de curta distância na Europa estão a recuperar, a atenção da indústria do turismo agora dirige-se para as chegadas de longa distância”, com perspectivas de assistir ao regresso dos visitantes da região Ásia e Pacífico nos próximos meses.

O turismo “enfrenta muitos desafios” este ano. Por isso, “é vital que o sector continue receptivo à procura do consumidor, melhorando a experiência do visitante no destino e visando mercados e segmentos menos afectados pela desaceleração económica”, concluiu Luís Araújo.

Regresso dos mercados asiáticos

Sobre os mercados asiáticos, os dados de reservas recolhidos pela ETC indicam “um pequeno aumento em meados do ano passado, em grande parte originários das regiões do Sudoeste do Pacífico e Sul da Ásia”.

O fim da política “zero covid” na China foi uma notícia encorajadora, mas a recuperação não será imediata. A Comissão perspectiva que o regresso dos viajantes chineses à Europa “será gradual” a partir do segundo trimestre.

A ETC avisa que a reposição das rotas entre a China e o resto do mundo “exigirá tempo” e, além disso, “a maioria dos viajantes chineses precisará de adquirir um visto para viajar e muitos podem precisar de renovar os seus passaportes”.

Ver também: Recuperação do turismo na Europa continuará este ano, mas num ritmo mais lento

Para ver o relatório no site da ETC clique aqui.

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