O júri do concurso público de privatização da SATA Azores Airlines admitiu a proposta do consórcio Newtour/MS Aviation e excluiu a oferta do Atlantic Consortium, que tem dez dias para reagir.
O presidente do júri, Augusto Mateus, disse que a proposta do Atlantic Consortium foi excluída por não ser definitiva nem vinculativa, duas exigências do caderno de encargos, segundo uma notícia da agência Lusa citada na imprensa portuguesa.
O Atlantic Consortium é formado pela Vesuvius Wings, White Airways, Old North Ventures, Consolidador e EuroAtlantic Airways.
A proposta do consórcio Newtour/MS Aviation foi admitida pelo júri uma vez que “cumpria as condições materiais” com uma nota de 46,69. A notação estabelece que zero é insuficiente, 25 suficiente, 50 bom, 75 muito bom e 100 excelente.
Os concorrentes têm dez dias para reagir ao relatório preliminar, que lhes foi enviado no dia 20 de Outubro.
“Se os concorrentes não usarem a prerrogativa que têm de reagir a este relatório, o relatório final é igual ao preliminar”, afirmou Augusto Mateus, segundo a Lusa.
O presidente do júri admitiu a possibilidade de negociações directas com a SATA e o Governo dos Açores após a elaboração do relatório final, que poderá estar concluído em Novembro.
O Atlantic Consortium propôs comprar 75% da companhia, a 7,026 euros por acção, numa proposta global de 5.269.500 euros. Já o consórcio Newtour/MS Aviation propôs comprar 76%, a 6,60 euros por acção, numa proposta global de 5.016.000 euros.
Em Junho de 2022, a Comissão Europeia aprovou uma ajuda estatal portuguesa para apoio à reestruturação da companhia aérea de 453,25 milhões de euros em empréstimos e garantias estatais, prevendo medidas como uma reorganização da estrutura e o desinvestimento de uma participação de controlo (51%).
O caderno de encargos da privatização da Azores Airlines prevê uma alienação no “mínimo” de 51% e no “máximo” de 85% do capital social da companhia.
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