A Associação Portuguesa de Agências de Viagens e Turismo, APAVT, antecipou as celebrações do Dia do Agente de Viagens, 30 de Maio, reunindo agentes associados e parceiros, no rooftop do Hotel Mundial, em Lisboa.
Este sunset dedicado aos agentes de viagens contou com a participação de Pedro Costa Ferreira, presidente da associação, e o secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, que discursaram para o sector.
“A dimensão económica desta tribo”, salientou o presidente da associação, Pedro Costa Ferreira, explicando que “nós actualizamos os números do sector para 2022 e para efeitos directos, indirectos e induzidos, o impacto da distribuição turística na economia é de 5,8 mil milhões de euros, que corresponde a 2,4% do PIB”.
“E para quem não ficou muito impressionado corresponde, em termos de valor acrescentado bruto, a 16 AutoEuropas”, rematou o presidente da APAVT, explicando que este “é um sector formado por micro e pequenas empresas que juntas têm uma dimensão fantástica, também por causa da transversalidade do turismo, da nossa posição na cadeia de valor e pelo efeito multiplicador do sector”.
Pedro Costa Ferreira mencinou os 126.000 postos de trabalho, 2,3% do total em Portugal, e o impacto do sector de 3,9 mil milhões nos rendimentos das famílias, 3,5% do total nacional.
“É uma dimensão económica muito maior do que possamos pensar quando olhamos apenas para a nossa rua, onde temos a nossa agência, somos pequenos mas somos uma teia fantástica, muito importante, e que tanto tem dado pelo turismo português e pela economia nacional”, afirmou Costa Ferreira antes de realçar a “ligação única com o cliente”.
“Na pandemia salvamos os nossos clientes e aqueles que não eram nossos clientes, fomos nós que os repatriamos a todos”, relembrou, antes de sublinhar que também foram os agentes os primeiros a conectar os destinos aos passageiros no momento do levantamento das restrições.
Terminou o seu discruso afirmando ainda que “o agente de viagens está do lado certo do mundo, nós trabalhamos sobre o amor às diferenças, contribuindo para um mundo mais tolerante, que inclui todos, e que todos une”.
Para Pedro Machado, “a primeira palavra é de gratidão, porque me habituei nos últimos 17 anos em que exerci funções neste extraordinário mundo que é o mundo do turismo de ter podido conseguir ligar cada vez mais”, classificando agentes de viagens, elementos da restauração, alojamento e animação turística como “a fibra que temos neste sector”.
Afirmou ainda que Portugal é “um dos melhores destinos do mundo”, e que “há, de facto, um conjunto de características que fazem deste um país extraordinário, precisamos para isso aquilo que temos na orientação, pelo menos na pasta que aqui represento, em articulação com o Ministro da Economia, de sermos capazes de não complicar, de agilizar, de sermos facilitadores da vossa actividade”.
“Menos tempo na capacidade da avaliação e menos tempo e mais ágil na capacidade da decisão de facilitarmos a vida às empresas e aos empresários, que esse é, de facto, o nosso core”, foi a forma como o secretário de Estado do Turismo descreveu a estratégia que está a ser proposta por este executivo.
Prometeu ainda que o “estatuto do agente de viagens somado com o Dia do Agente de Viagens vai acontecer, garanto-vos que vai acontecer, e vai acontecer muito em breve”.
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Saiba mais no site da associação.
