A greve de trabalhadores da Boeing vai continuar, depois de o sindicato IAM ter rejeitado a última proposta da construtora.
Ao contrário do que havia sido sugerido por grande parte da imprensa, o final da greve dos trabalhadores da Boeing não se confirma, depois de uma sessão de votos que rejeitou a mais recente proposta da construtora com 64% de votos contra.
Como o PressTUR tinha divulgado, a mais recente proposta da construtora não incluia a reposição do plano de pensões pretendido pelos trabalhadores da IAM (Boeing não repõe plano de pensões na sua proposta para terminar greve), que também pretendem um aumento de salários em 40% a três ou quatro anos.
A proposta da Boeing, que foi agora rejeitada, previa um aumento de 35% no salário e nas contribuições da construtora para os planos de reformas, sem incluir o que foi retirado há uma década.
Esta greve convocada pelo sindicato IAM, Associação Internacional de Maquinistas e Trabalhadores Aeroespaciais, a 13 de Setembro, teve uma primeira proposta da Boeing, um aumento de 25%, que foi rejeitado com 94% de votos contra, e outra de 30%, que nem sequer foi considerada para votação.
O comunicado do sindicato indica que os 33.000 trabalhadores da Boeing no Estado de Washington, em Oregon e na Califórnia “procuram compensação por quase 10 anos de salários estagnados e muitas retribuições que fizeram parte de negociações anteriores”.
Consulte aqui o site da construtora.