Os aeroportos portugueses, que já no 4º trimestre de 2022 tiveram mais passageiros que no período homólogo de 2019, pré-pandemia, aceleraram em Janeiro a recuperação, apresentando um aumento em 13% face a 2019.
A informação consta do balanço de tráfego em Janeiro nos aeroportos da multinacional francês Vinci, que em Portugal ficou com a ANA Aeroportos quando da privatização desta empresa.
A Vinci/ANA tem assim a gestão dos maiores aeroportos portugueses, designadamente Lisboa, Porto, Faro, Funchal e Ponta Delgada.
A informação da Vinci mostra que apesar do desempenho da sua subsidiária portuguesa, o número de passageiros no conjunto dos seus aeroportos no mundo ainda ficou 13,2% abaixo do primeiro mês de 2019, sobressaindo as quedas em 27% no Reino Unido e 18% em França.
Além de Portugal, superaram o número de passageiros em Janeiro de 2019 também os aeroportos na Sérvia, com +28%, México, com +17%, Estados Unidos, com +3,5%, República Dominicana, com +17%, e Costa Rica, com +26%.
Quedas ainda se verificaram, além do Reino e França, também no Chile, em 18%, Brasil, em 13%, Japão, em 30%, e Cambodja, em 63%.
A informação da Vinci indica que além do aumento do número de passageiros acima de 2019 os seus aeroportos em Portugal também tiveram mais movimentos (descolagens e aterragens), indicando uma subida em 3,9%, que compara com uma queda em 15,6% para o conjunto dos aeroportos do grupo.
Além de Portugal também superaram o número de movimentos de Janeiro de 2019 os aeroportos Vinci na Sérvia, em 14%, na República Dominicana, em 9%, na Costa Roca, em 22%, e no Brasil, em 3,3%.
Pelo contrário, tiveram menos movimentos que em Janeiro de 2019 os aeroportos Vinci no Reino Unido, com -20%, França, com -29%, México, com -11%, Estados Unidos, com -30%, Chile, com -22%, Japão, com -20%, e Cambodja, com -62%.