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Hotel das Estrelas é cenário perfeito para férias em Nápoles

É um dos hotéis mais procurados pela Sétima Arte para trazer magia e ‘glamour’ ao grande ecrã e por aqui passaram Grace Kelly, Sophia Loren ou o elenco da série de culto “Os Sopranos”. Mas não só. O Eurostars Hotel Excelsior, em Nápoles, já acolheu uma lista infindável de estrelas que vão além do cinema. Winston Churchill, Alexander Fleming, Luciano Pavarotti, Jennifer Lopez, Britney Spears e muitos outros, incluindo, membros da realeza e chefes de Estado do mundo inteiro já aqui pernoitaram, consolidando um estatuto que já leva mais de um século de história.

Não admira. De portas abertas desde 1908, a unidade de 4-estrelas – que é uma das pérolas mais preciosas da rede hoteleira espanhola presente em mais de duas dezenas de países do mundo (incluindo Portugal) –, tem uma das melhores localizações desta cidade italiana, na primeira linha do mar Tirreno, junto à marina, onde se encontra grande oferta de restauração, a escassos minutos para as ligações com a exclusiva ilha de Capri, a menos de 10 minutos a pé do centro de Nápoles e com vista assombrosa para o Vesúvio assim que se abre a janela do quarto. Quão impactante é isto?

Tivemos a sorte de ficar hospedados logo no primeiro andar e de todos os dias subir e descer pela monumental e famosa escadaria, o plano mais filmado do hotel. E sim, é mesmo muito filmada.

Entre solicitações da media, cinema, música, publicidade e afins, o Eurostars Hotel Excelsior Napoles recebe, em média, por ano, uma dezena de solicitações da indústria multimédia e cinematográfica, afiança do diretor do hotel, Gianni Ricci.

É uma espécie de hotel das estrelas, um cenário perfeito, imortalizado em filmes como “Viaggio in Italia” (1954) de Roberto Rossellini ou “Il giudizio universale” (1961) de Vittorio De Sica.

Instalado num palácio construído no século XIX, o edifício abriria formalmente as suas portas como hotel em janeiro de 1908, com uma inauguração que contou com a presença de membros da nobreza e personalidades de todo o mundo.

Com 117 anos de história e algumas interrupções ao seu uso hoteleiro, o edifício foi a base da Cruz Vermelha durante a Primeira Guerra Mundial e bombardeado durante a Segunda Guerra onde chegou a funcionar como hospital e, mais tarde, como quartel-general das tropas americanas. Após estes trágicos acontecimentos, reabriu em 1947 com um novo interior inspirado na Belle Époque, explica ainda o diretor, enquanto percorremos as salas e os corredores que mantêm ainda os vistosos candeeiros de vidro de Murano, o mármore de Carrara e até as paredes revestidas de seda, que dão um toque clássico impagável.

Uma renovação completa assegurada pela Eurostars Hotels deu ao espaço o conforto dos dias de hoje, mas assegurou o ‘glamour’ da atmosfera da Belle Époque.

Cada um dos 122 quartos é diferente em formato e tamanho, mas todos têm cabeceiras imponentes, paredes revestidas a seda e uma mistura de mobiliário antigo e tradicional. A suite presidencial, naturalmente a cereja no topo do bolo, tem uma particularidade preciosa – mantém o piano original onde o cantor e compositor Lucio Dalla escreveu “Caruso”, dedicada ao tenor italiano Enrico Caruso.

Apesar da história e do glamour, os preços são inesperadamente em conta – um ‘standard’ em época baixa não vai além dos 200 euros a diária (que podem chegar aos 500 euros na época alta).

Com vista para o Vesúvio ou para o Castel dell’Ovo, o hotel tem ainda um trunfo maior a oferecer aos visitantes – tem a maior esplanada de Nápoles no seu ‘rooftop’. São cerca de 1.000 metros quadrados de puro desfrute visual, e sim, dá mesmo vontade de ali mandriar, mas há muito para ver à mão de semear.

Assim que se põe o pé no exterior, sente-se de imediato a energia boa dos passeios marítimos. Pessoas a fazer ginástica, pessoas a passear, pessoas a comer. Não faltam restaurantes para provar as deliciosas pastas e pizzas napolitanas.

A 10 minutos a pé, está a Piazza del Plebiscito, o Palazzo Reale ou o bairro dos Espanhóis, uma espécie de homenagem da cidade ao ‘deus’ Maradona, com dezenas e dezenas de espaços dedicados ao futebolista argentino que passou boa parte da sua carreira futebolística em Nápoles.

Antes de sairmos do hotel para descobrir um pouco das maravilhas de Nápoles, uma cidade injustamente relegada para segundo plano pelos turistas estrangeiros graças à concorrência feroz de outros destinos sonantes como Veneza, Florença ou Roma, ainda nos cruzámos com atores e membros da produção do filme sobre Gigi D’Alessio, um dos cantores mais conhecidos de Nápoles e que começou a sua carreira a trabalhar no Eurostars Hotel Excelsior Napoles como pianista.

Conhecendo a história do hotel, já não nos causou surpresa – estamos, pois, no hotel das estrelas.

Ver também: Nápoles, a renascida

O PressTUR viajou a convite da Eurostars Hotel Company

Para ver mais clique: Viagens e Experiências

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