As emissões de bilhetes de avião realizadas via NDC atingiram cerca de 8% do total do BSP Portugal no ano passado, de acordo com o director da Magnet, Nuno Vargas, mas ainda existem companhias aéreas mal preparadas para lidar com o pós-venda através desta ligação.
“É quando temos que fazer uma reemissão ou reembolso que começam a surgir os problemas e há companhias que, claramente, não estão preparadas para trabalhar com NDC”, revelou Nuno Vargas, em declarações aos jornalistas na BTL.
“Há passos que são dados a nível dos NDC que não são bem programados” e os problemas revelam-se no pós-venda, detalhou o director da Magnet.
Esta implementação mal preparada “acarreta uma série de problemas”. Há situações em que “um passageiro está no aeroporto, precisa de uma reemissão e não se consegue fazer porque o NDC não está bem programado”, exemplificou Nuno Vargas.
Este tipo de situações acontece com as transportadoras que implementaram mais recentemente o NDC. “As companhias aéreas que implementaram o NDC há mais tempo são aquelas que já oferecem um serviço pós-venda muito mais robusto do que as que estão a começar agora a entrar no mercado”, sublinhou o director da Magnet.
Para a TAP, que está a implementar o NDC este ano, Nuno Vargas prevê um arranque “algo atribulado”. A plataforma da Magnet já tem a ligação ao NDC da TAP, mas “ainda não se justifica disponibilizar para venda, porque a TAP continua com o mesmo conteúdo em GDS”, indicou o executivo.
O NDC é um API (Application Programming Interface) para as companhias aéreas apresentarem os seus produtos às agências de viagens, alternativo ao EDIFACT (Electronic Data Interchange for Administration, Commerce and Transport), utilizado desde a década de 1980.
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