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Turismo internacional ‘rendeu’ até Outubro mais 770 milhões que em todo o melhor ano pré-pandemia

As contas externas portuguesas já beneficiam do maior encaixe líquido de sempre por turismo internacional, que nos primeiros dez meses deste ano supera por mais de 770 milhões de euros o total do que era o melhor ano de sempre.

Os dados da balança turística publicados hoje pelo Banco de Portugal indicam que Portugal teve um encaixe líquido, ou seja, descontando os gastos dos portugueses em turismo no estrangeiro, de quase 14 mil milhões de euros (13.938,30 milhões), montante que é 771,32 milhões maior que o dos 12 meses de 2019, que era o melhor ano de sempre.

A informação do banco central indica que só no mês de Outubro Portugal teve uma receita líquida de turismo internacional de 1.432,45 milhões de euros, superior em 252,14 milhões (+21,4%) à do mês homólogo de 2019, pré-pandemia, e acima de Outubro do ano passado em 484,73 milhões (+51,1%).

A mesma informação mostra que esse aumento da receita líquida se deve principalmente ao forte impulso dos gastos de turistas estrangeiros, que superam, nos primeiros dez meses deste ano, o total do ano de 2019 por 318,48 milhões, embora também haja uma contribuição da conta de gastos dos portugueses em turismo no estrangeiro, que ainda estão 452,80 milhões abaixo do total do ano de 2019.

A informação do banco central relativa aos gastos dos portugueses em turismo no estrangeiro indica aumentando relativamente a 2019, aumentam menos que os gastos de turistas estrangeiros no país.

Os portugueses despenderam em turismo no estrangeiro, nos primeiros dez meses deste ano, 4.671,20 milhões de euros, +7,2% ou mais 313,73 milhões que no período homólogo de 2019 e +60,2% ou mais 1.755,56 milhões que há um ano.

No mês de Outubro, os gastos dos portugueses em turismo no estrangeiro totalizaram 429,23 milhões de euros, com aumentos em 14,7% ou 55,08 milhões em relação ao mês homólogo de 2019 e de 29,2% ou 97,05 milhões em relação a Outubro do ano passado.

Ver também: Receitas turísticas portuguesas já estão 318 milhões de euros acima do recorde pré-pandemia

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