O Turismo de Portugal, o ministro da Economia e o Presidente da República lamentaram o falecimento do editor e livreiro José Pinho, “figura incontornável da cultura e do turismo cultural nacional”.
A nota de pesar do ministro da Economia e do Mar, António Costa Silva, descreve José Pinho como “um visionário na forma como o livro, a literatura e a cultura podem ser um motor de desenvolvimento e mudança na sociedade do conhecimento”.
“De forma criativa e audaz, José Pinho repensou espaços e apostou no livro como instrumento chave para o desenvolvimento cultural e turístico”, acrescenta a mesma nota.
Já o Turismo de Portugal destaca sobre José Pinho a sua “inesgotável energia e entusiasmo, associada a uma notável capacidade de fazer acontecer”, prestando-lhe “reconhecimento público pelo seu inigualável e inapagável contributo para a construção e afirmação do Turismo Literário em Portugal”.
“Entre as muitas e significativas realizações dedicadas ao livro e à literatura portuguesa, destacou-se como fundador e promotor do Folio – Festival Literário Internacional de Óbidos e, na mesma geografia, do Latitudes – Festival de Literatura e Viajantes, numa estreita ligação com o turismo”, acrescenta o Turismo de Portugal.
Nas duas notas de pesar são endereçadas “sentidas condolências” a familiares e amigos.
A mensagem de Marcelo Rebelo de Sousa publicada no website da Presidência destaca que “o desaparecimento de José Pinho, afável e estóico mesmo na doença, representa a perda de um dos melhores amigos dos livros e da leitura em Portugal”.
“Em qualquer época, mas sobretudo numa época em que a cultura do livro enfrenta sérios desafios, a existência de livreiros esclarecidos, inventivos e combativos é essencial. E poucos livreiros o foram em tão alto grau, e com um lado saudavelmente aventureiro, lúdico, sedutor, como José Pinho, que pude condecorar há poucas semanas, como reconhecimento do seu mérito e contribuição para a Cultura portuguesa”, acrescenta o Presidente da República.
“Que o seu exemplo possa ser prosseguido e favorecido. À família de José Pinho envio os meus sentidos pêsames”, conclui Marcelo Rebelo de Sousa.
