A directora de Turismo da Tunísia para a Península Ibérica prevê um aumento de 25% dos visitantes portugueses este ano, para mais de 35 mil, graças ao reforço da oferta dos operadores turísticos, responsáveis por 95% do turismo português no país.
Leila Tekaia disse ao PressTUR que a Tunísia recebeu cerca de 28 mil turistas portugueses no ano passado, recuperando 96% do volume de 2019, pré-pandemia.
Este ano, os operadores turísticos portugueses reforçaram a oferta charter para a Tunísia, com voos de Lisboa e do Porto para Monastir e Djerba durante um período mais longo que em 2022.
Com o reforço da operação turística, responsável por 95% das chegadas de turistas portugueses à Tunísia, Leila Tekaia espera superar os 35 mil visitantes portugueses este ano, segundo avançou ao PressTUR na Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL).
Será mais um passo no sentido de alcançar o recorde histórico do mercado português, que segundo a responsável do Turismo da Tunísia data de 2004/2005 e é de quase 50 mil turistas.
Voo regular anual é o objectivo
Para alcançar este volume recorde de turistas portugueses, é necessário um voo regular durante todo o ano entre Portugal e a Tunísia, defende Leila Tekaia: “esse é o nosso objectivo”.
A retoma de uma ligação regular anual entre os dois países permitiria “dinamizar a tour operação”, facilitando a realização de “promoções, press trips, fam trips e viagens de prospecção” com voos directos em época baixa.
Questionada sobre as companhias aéreas que podem desenvolver os voos regulares entre Portugal e a Tunísia, Leila Tekaia destacou a Nouvelair, “uma companhia tunisina privada, que faz muitas ligações com o resto da Europa”.
Já a Tunisair, segundo a executiva, “não tem capacidade para colocar mais aparelhos, porque está numa fase de renovação da sua frota”.
Diversificação da oferta
Com um voo regular anual, os operadores turísticos portugueses também poderão diversificar a sua oferta para a Tunísia, algo que, aliás, terão mesmo que fazer, porque “os grandes mercados estão a recuperar a sua quota na Tunísia”.
“O mercado alemão, por exemplo, não tem a sua programação concentrada num período do ano, opera todo o ano. Assim, tem outro poder de negociação que vai interessar mais ao tunisino e às cadeias internacionais presentes na Tunísia” do que um mercado que só opera em época alta, exemplificou Leila Tekaia.
Novas rotas gastronómicas
Além dos já conhecidos circuitos históricos e arqueológicos, o Turismo da Tunísia está a preparar novas alternativas aos destinos mais procurados. Uma das novidades que está a ser desenvolvida é “descobrir a Tunísia através de rotas gastronómicas”.
“Dividimos o país em seis regiões e cada região apresenta um produto: o queijo no Noroeste, o vinho no Norte, a harissa em Cape Bon, as azeitonas no Centro e Dahar, as tâmaras no Sudoeste e o polvo nas Ilhas Kerkennah”, explicou Leila Tekaia.
“Estamos a desenvolver estas rotas para apresentar na próxima temporada”, indicou a directora de Turismo da Tunísia para a Península Ibérica.
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