A companhia aérea Ryanair, de acordo com o seu CEO, Michael O’Leary, não vai retomar o modelo de negócio dos pacotes de viagens, como faz a sua concorrente a easyJet.
Michael O’Leary, CEO da Ryanair, foi citado pela publicação Travel Weekly afirmando que não tem interesse em entrar no mercado dos pacotes de viagens, apesar do crescimento da rentabilidade da easyJet Holidays.
O’Leary afirmou não acreditar no modelo de negócio dos pacotes de férias, embora saiba que a easyJet está a fazer dinheiro com a easyJet Holidays, mas afirma que é um caso de transferência de receitas. Afirmou que se o futuro da indústria turística fossem os pacotes de viagem, então a TUI e a Thomas Cook seriam as maiores empresas turísticas da Europa, acrescentando que não o são.
A Ryanair lançou a Ryanair Holidays em 2016, mas encerrou actividade depois de ter acusado o seu parceiro de copiar o layout do seu site.
Em relação a este modelo de negócio, O’Leary afirmou que a companhia está a deixar algum dinheiro para as OTAs, com quem assinou protocolos recentemente, destacando que têm acordos com 10 das 11 maiores Online Travel Agencies.
Em relação à eDreams, com quem esteve em negociações, afirmou que acredita que são uma gigantesca fraude, que copiam o layout do site da Ryanair e inflacionam as tarifas.
O CEO da low cost afirmou que não acha que o modelo da eDreams seja sustentável e que alguma agência de defesa do consumidor da União Europeia vá acabar por avançar contra a OTA.
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