A low cost Ryanair anunciou ao fim da tarde de ontem que passou a perspectivar mais 200 milhões de euros de lucros no último trimestre de 2022, por efeito de uma subida ‘explosiva’ da procura, “sem impactos adversos da covid ou da guerra na Ucrânia”, bem como níveis de tráfego e preços “mais fortes” do que o esperado.
A informação da low cost diz que mantém ainda assim a previsão de 168 milhões de passageiros no exercício 2022-2023, que termina a 31 de Março, o que aponta para a subida de tarifas como a origem principal da revisão em alta dos lucros no último trimestre de 2022, que é o terceiro do exercício fiscal 2022-2023.
A low cost indicou que espera ter prejuízo no primeiro trimestre deste ano, quarto do exercício 2022-2023, por um lado por efeito de calendário, porque a Páscoa é apenas no segundo trimestre, a 9 de Abril, e um “recente” abrandamento do tráfego e tarifas nos voos do Reino Unido para o estrangeiro e nas rotas entre a Irlanda e a província do Reino Unido.
A Ryanair mantém ainda assim a perspectiva de um aumento do lucro no exercício 2022/2023 e apresentou mesmo uma revisão em alta do intervalo, com subidas em 32,5% do ‘chão’, para 1.325 milhões de euros e em 18,8% do tecto, para 1,425 milhões.
Mas avisa, de imediato, que a previsão “permanece fortemente dependente de serem evitados efeitos adversos” no período, especificando estar a referir-se à Covid e à guerra na Ucrânia.
Ontem a Ryanair divulgou também os dados de tráfego em 2022, que mostram que atingiu um novo recorde anual de 160,44 milhões de passageiros, +5,3% que em 2019, e que considerando apenas os nove meses que contam para o seu exercício 2022-2023 está com um aumento de 9,9%, para 133,5 milhões.
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