O relatório sobre a localização do novo aeroporto de Lisboa vai ser apresentado pela Comissão Técnica Independente (CTI) no 5 de Dezembro, seguindo para consulta pública durante 30 dias, segundo uma notícia da agência Lusa.
O “relatório de análise estratégica e multidisciplinar do aumento da capacidade aeroportuária da região de Lisboa”, terá lugar na 3ª conferência da CTI, no Centro de Congressos do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), em Lisboa.
A Lusa noticiou que a análise estratégica e multidisciplinar deste relatório sobre o novo aeroporto incide sobre as cinco soluções para aumentar a capacidade aeroportuária da região de Lisboa inicialmente consideradas na resolução do Conselho de Ministros, às quais a CTI adicionou mais quatro, num total de nove.
O relatório entrará em consulta pública durante 30 dias úteis, prazo findo o qual a CTI, após avaliar “a racionalidade, o mérito, a oportunidade e a pertinência técnica de cada um desses contributos, à luz dos fatores críticos para a decisão”, fará então o relatório final, que conclui o mandato da CTI.
A Lusa recorda que nas cinco opções inicialmente consideradas estão uma solução dual, em que o aeroporto Humberto Delgado (AHD) terá o estatuto de aeroporto principal e o do Montijo o de complementar; uma outra solução dual alternativa, em que o aeroporto do Montijo adquirirá, progressivamente, o estatuto de aeroporto principal e o AHD o de complementar; a construção de um novo aeroporto internacional no Campo de Tiro de Alcochete (CTA), que substitua, de forma integral, o AHD; uma outra solução dual, em que o AHD terá o estatuto de aeroporto principal e um aeroporto localizado em Santarém o de complementar; e a construção de um novo aeroporto internacional localizado em Santarém, que substitua, de forma integral, o AHD.
A estas cinco opções, a CTI acrescentou mais quatro, nomeadamente AHD + Campo de Tiro de Alcochete; Vendas Novas + Pegões; AHD + Vendas Novas-Pegões e Rio Frio + Poceirão.
A Lusa especifica que o quadro de avaliação estratégica para cada uma destas opções tem em conta “cinco factores críticos” de decisão, nomeadamente segurança aeronáutica, acessibilidade e território, saúde humana e viabilidade ambiental, conectividade e desenvolvimento económico e investimento público e modelo de funcionamento.
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