Reinvent the Event “superou todas as expectativas”

O Reinvent the Event, certame dedicado aos profissionais do sector dos eventos, voltou ao Centro de Congressos do Estoril no dia 25 de Outubro, com a temática “Real Authentic Memories”.

“Queremos juntar o sector todos os anos num evento dirigido aos profissionais de eventos”, indicou Cláudia Coutinho de Sousa, editora da Event Point, que organiza o Reinvent the Event.

“No ano passado, em termos de conteúdos, fizemos uma avaliação do ‘estado da nação’, neste caso da indústria de eventos”, indicou a editora. “Este ano optámos por escolher um tema, «Real Authentic Memories», e muitas das sessões foram à volta desse tema, sobre como é que os eventos ajudam a criar memórias autênticas e inesquecíveis”.

“Ainda não temos números finais, mas temos a certeza que ultrapassámos os do ano passado, o evento superou todas as nossas expectativas” afirmou Cláudia de Sousa, acrescentando que “este ano tivemos mais expositores, mais marcas e também achámos que foi uma aposta claramente ganha termos trazido dois keynote speakers internacionais, o feedback que temos das intervenções foi excepcional, estamos muito contentes”.

A edição deste ano teve uma forte componente de internacionalização. Além dos dois oradores internacionais, o evento teve tradução simultânea e imediata através de uma ferramenta de inteligência artificial. A componente de internacionalização da edição anterior foi a distinção de melhor evento B2B pelos prémios Revolution Awards.

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O painel “Os desafios da relação entre fornecedores, agências e clientes” deu continuidade à temática da edição anterior do Reinvent, com moderação de Sónia Brochado da BTrust e a participação de Joaquim Silva, da Feeders, Luís Matos Chaves, da Multilem, e Ricadrdo Bonacho da Imppacto.

A Inteligência Artificial também foi abordada, para “perceber como é que o sector está a aproveitar estas ferramentas e como pode aproveitá-las cada vez mais no futuro, sem nunca esquecer que os eventos são emoções e as emoções, a maior parte das vezes, a inteligência artificial não as consegue provocar, são as pessoas, as ideias humanas que criam essas memórias”, explicou a editora da Event Point.

Houve também um momento em que decorreram em simultâneo três apresentações, no auditório e em dois “silent corners”, com oradores que discursavam para audiências com headphones.

A aplicação do evento foi outro dos destaques, “corre sempre muito bem”, indicou a organizadora, explicando que “as pessoas conseguem fazer network, interagir com os painéis, participar em votações, conseguem avaliar sessões, é uma aposta ganha”.

A editora da Event Point sublinhou ainda que “temos de agradecer o apoio do Turismo de Portugal, do Visit Cascais e de todos os parceiros, que foram imensos, e que fizeram deste evento um evento que, neste momento, é incontornável no sector, no fundo é o ponto de encontro anual para todas as pessoas que trabalham nesta área”.

Em relação à próxima edição, Cláudia Coutinho de Sousa afirmou que “a nossa intenção é manter isto todos os anos, mas ainda não temos data para anunciar, vamos falar entre nós, decidir, e anunciar em breve”.