A redução do valor da taxa de segurança, que é uma das exigências da Ryanair para manter a operação nos Açores, depende “de uma portaria que ainda não foi concretizada”, afirmou o CEO da ANA Aeroportos.
Thierry Ligonnière garantiu ontem aos jornalistas, segundo uma notícia da agência Lusa citada na imprensa portuguesa, que está a trabalhar com o Governo para que a portaria “seja implementada rapidamente”.
O CEO da ANA Aeroportos afirmou que, apesar das taxas de Ponta Delgada serem “as mais baixas de todos os aeroportos da rede da ANA em Portugal”, a Ryanair tem “razão” relativamente à taxa de segurança.
A ANA Aeroportos/Vinci Airports propôs uma redução de 3,54 euros para 1,80 euros por passageiro, mas para ser aplicada depende “de uma portaria que ainda não foi concretizada”.
Thierry Ligonnière garantiu que a ANA está a trabalhar com o Governo da República para que a portaria “seja implementada rapidamente”, por reconhecer que é “o foco principal da problemática” com a Ryanair em todo o país e, em particular, nos Açores.
A low cost, que no final de Maio tinha manifestado a intenção de deixar de voar para os Açores este Inverno, voltou a fazê-lo esta semana solicitando a reversão do aumento de taxas aeroportuárias e a redução das taxas de segurança (clique para ler: Ryanair volta a ameaçar deixar de voar para os Açores).
Governo dos Açores espera “desfecho favorável”
A secretária regional do Turismo, Mobilidade e Infra-estruturas dos Açores, Berta Cabral, também falou aos jornalistas e afirmou que negociações com o Governo Regional para a manutenção da base da Ryanair na região “estão no bom caminho”, mas ainda há “situações para resolver com a ANA/Vinci”.
Segundo a notícia da Lusa, Berta Cabral disse esperar que “haja um desfecho favorável na publicação rápida da portaria que tem a ver com a fixação da taxa de segurança”.